Bruxelas : principais pontos turísticos em um dia

Como falei antes, tive apenas um dia em Bruxelas (ah, se arrependimento matasse!), não vou dizer que consegui ver todos os pontos turísticos da cidade, mas digo e repito que vi os principais e me diverti muito.

O almoço foi delicioso na região da Praça des Anessenses, a um preço encantador. Apenas 8 euros por uma macarronada deliciosa com refri. No geral, comer na Bélgica é algo barato, principalmente se comparado com outros países europeus.

Região da Praça des Anessenses

Segui então, de metrô, para o parque do cinquentenário, na parte leste da cidade. O objetivo foi ir primeiro aos locais mais longes do centro, para terminar o dia na Grand Place. A estação de metrô mais próxima é a Schumann (linha amarela ou rosa)

O parque público foi construído no fim do ano de 1800, os jardins são verdinhos e impecavelmente delimitados. Ao centro, há o arco do triunfo, construído no início do século XX.

Ao redor do parque, encontramos também o Museu Real do exército e história militar e o Museu das artes, de Bruxelas.

Parte dos "fundos" do parque 

Depois de uma rápida passada pelo parque, segui para o tão famoso "Atomium".

O Atomium é,talvez, um dos maiores ícones da Bélgica. O monumento parada-obrigatória foi construído na década de 50,  representando um átomo, com nove grandes esferas de alumínio, e com impressionantes 103 metros de altura !

Como fui na época da Copa, a bolinha mais alta estava enfeitada com as cores da bandeira belga.

É possível subir até o topo do Atomium, de onde se tem uma vista panorâmica da cidade de Bruxelas. Preferi não subir, além de ter tempo contado, o Atomium não fica numa região central da cidade e fiquei na dúvida se a vista seria tão boa assim ...
Mais informações : http://www.atomium.be/

Preço: 13 euros
Endereço : Heysel Park, estação de metrô Heysel ( linha azul)

Bem no Parque Heysel ao lado do Atomium há 3 lugares bem legais.
Uma "mini-vila" cheia de restaurantes e lojinhas todos magicamente decorados

O parque mini-europa, um dos mais famosos da Europa, que como o próprio nome sugere,contêm miniaturas dos principais monumentos europeus, como o Coliseu, Big Ben, Torre Eiffel...
Preço: 14 euros
Se comprado juntamente com o Atomium sai a 22 euros ( preço em Julho/2014)

Outro ponto legal é um museu de exibições variadas que fica bem ali do lado. Quando estava por lá, a exibição era de peças originais resgatadas do Titanic ! ( novamente, ai que pena que deixei só um dia para Bruxelas )

Saindo da região de Heysel Park, segui para o coração de Bruxelas : a Grand Place 

O metrô mais próximo é de Bourse ( linha amarela ou rosa). Bem em frente à saída do metrô, temos o lindo prédio da Bolsa de Valores, lindamente iluminado à noite.

No caminho até a praça, passamos por diversas lojas. Não se engane com preços: mesmo as lojas ao redor da praça tem preços ótimos para chocolates e souvernirs. 

É também ali que fica o Hard Rock Cafe de Bruxelas.Os restaurantes são um capítulo a parte, um mais delicioso que outro.

Chegando ao coração da praça é impossível não se sentir em outra época mais antiga, cercada pela arquitetura impecável, com prédios de torres altas - a perder de vista nas várias câmeras de turistas...

A praça foi fundada no século XI, quando a região havia um antigo mercado, chamado Nedermerckt. A maioria dos prédios datando do século XV.

Ao redor da praça, é impossível não notar algumas das várias atrações belgas, como a moradia real (onde fica o museu nacional belga), a câmara municipal e as casas de corporações. Além do imponente Hotel de Ville, prédio onde funcionava a antiga prefeitura de Bruxelas.

Hotel de Ville

Moradia real 

Uma dica legal é visitar a cidade em Agosto, quando um enorme tapete colorido de begônias enfeita o chão da praça.

E qual foi nossa surpresa quando encontrei um show ocorrendo bem na Grand Place ? E qual foi a maior surpresa quando a próxima atração chamada era uma artista brasileira ?
Adoro essas surpresas de viagem. Nem se planejasse dez vezes não encontraria isso. 
Modéstia a parte, mas quando a cantora brasileira entrou no palco, a praça toda se animou, variando de ritmos que iam do samba ao MPB, logo viu-se a quantidade de brasileiros - eram os que estavam dançando de modo mais animado, haha

Galera assistindo o show...

Mas não pára por aí. As ruas ao redor da praça escondem alguns segredos de Bruxelas.

Seguindo por uma das galerias das ruas perpendiculares da Praça chega-se até a escultura da sereia. Diz a lenda que passar a mão no corpo da sereia dá sorte...

Seguindo pela própria rua de l'Étuve, a do Hard Rock Café, chega-se a outro segredo de Bruxelas : os painéis de desenhos de parede. Este em especial, mostra o Tim-Tim.

Há vários painéis de desenhos espalhados pela cidade, ao redor da Grand Place estão vários. não é a toa que Bruxelas é considerada a cidade das estórias em quadrinhos.

Uma das ruas perpendiculares à L'Étuve

Seguindo a l'Étuve, chega-se até outro ponto super turístico de Bruxelas : a escultura do Manekeen Pis.

Pegadinha do Malandro, não é esse.

Quando perguntei a um vendedor se estava no caminho certo ele se apressou em me avisar : "sim, mas a escultura é bem pequena". Pequena, na verdade, apenas 61 centímetros,mas um marco da cidade, que chama a atenção da maioria dos turistas, principalmente quando são feitas as mudanças de roupa.

Os waffles da rua de L'Étuve são sensacionais. Aproveite para experimentar um.

Bruxelas é uma cidade vibrante, bem localizada, fácil de ser visitada. Merece uma visita, e , de preferência, de mais de um dia, rs.

Bem-vindo (de volta) à Bélgica

A primeira vez que fui à Bruxelas foi há mais de 6 anos. Vi muito pouco ( afinal, foi apenas uma tarde) e odiei a cidade.

Neste ano, nosso roteiro passava pela Inglaterra e França, e depois continuaria para Luxemburgo e Suíça. Então, pensei : por que não colocar a Bélgica numa rápida parada de dois dias ? Um seria dedicado à Bruxelas e outro a Brugge, que eu tinha loucura para conhecer.

Como não tinha gostado de Bruxelas, deixei apenas um dia para a cidade. Quando cheguei e dei alguns passos por lá uma das primeiras coisas que passaram pela minha cabeça foi : " Onde eu estava com a cabeça de não ter gostado desse lugar ?" Procuro esta resposta até hoje ...

A verdade foi que a Bélgica ( e Bruxelas, claro) foi uma bela surpresa no meio do caminho. Adorei voltar a Bruxelas e ver como eu estava errada, admirar tanto a Grand Place - que um dia eu já detestei ... e só pensava : "ainda bem que voltei !" 

E ainda me arrisco dizer que moraria na Bélgica, talvez não para sempre, mas passaria um bom tempo por lá, curtindo os canais, as lojas de chocolate, a batata-frita, a arquitetura ..

Espremido entre os famosos vizinhos franceses e holandeses, a Bélgica é um país de pouco mais de dez milhões de habitantes. Junto com Luxemburgo e Holanda, a Bélgica faz parte dos chamados "países baixos" ( BE-ne-lux)
A principal - e maior - cidade é a capital, Bruxelas, nada mais nada menos que a sede da União Européia.

Três são os idiomas oficialmente falados no país : alemão, flamengo e francês ( o mais falado por lá). Mas muita gente fala inglês, principalmente nos estabelecimentos comerciais.

A Bélgica é um ótimo local de parada entre a França e a Holanda, mas é mais que isso. É um país que merece ser explorado. 

Quanto tempo para visitar ?
Depende de quantas cidades vc quer conhecer. Eu sugiro um mínimo de um dia e meio para Bruxelas.
Brugge é totalmente passível de ser conhecida em um dia inteiro, totalmente.


Quais as cidades imperdíveis ?
Brugge, Brugge  e Brugge. Apesar de Bruxelas também ser o máximo, Brugge é um lugar diferente de tudo o que vc já viu, acredite.


Custo da viagem ?
A Bélgica é um país barato quando comparado aos vizinhos europeus. 
Alguns valores, claro que não estamos falando de restaurantes de chefs ou hotéis 5 estrelas :
- uma noite em hotel simples de 3 estrelas, porém bem localizado por menos de 50 euros/pessoa
- ticket do metrô 4,20 euros para todo o dia
- ticket de viagem ida-e-volta para Brugge por 15 euros ( durante o fim de semana)
- almoço farto com bebida por 10 euros 
- chocolate : varia muito, mas é possível comprar barras por pouco mais de 1 euro e caixas por 10 euros
- ticket Mini-Europa : 14 euros/adulto
- ticket combo Mini-Europa + Atomium : 22 euros


Mas o que ver na Bélgica ?
- Grand Place, em Bruxelas ( se for em Agosto, verá um lindo tapete de flores)
- Atomium, em Bruxelas
- Manekeen, em Bruxelas
- Parque do cinquenário, em Bruxelas
- Mini Europa, em Bruxelas
- Painéis de paredes de desenhos comics, espalhados por Bruxelas
- Lago do amor, em Brugge
- Campanário de Brugge
- a rua mais estreita do mundo, em Brugge
e muito mais ...


Curiosidades ...

1) O desenho " As aventuras de Tim tim" foi escrito por um belga. Logo, vemos painéis espalhados pela cidade
2) Cerveja. Tida por muitos como a melhor do mundo, a Bélgica é lar de algumas marcas famosas, como Stella Artois, Alken Maes, Delirium Tremmens
3) Chocolate - há mais de 2000 chocolateiros no país.
4) O tomorrowland, é aquele festival que muita gente já marcou presença no facebook, aconteceu na Bélgica neste ano
5) Batata frita : são consideradas as melhores do mundo. E é verdade, não há como explicar, apenas provando, mas são deliciosas.
6) O país é considerado o melhor lapidador de diamantes do mundo 

Conhecendo Zurich em 2 dias

Zurich foi a base durante a visita à Suíça. E não podia ter escolhido lugar melhor.
Apesar de não a capital do país - o título é de Berna - a cidade conta com mais de 400.000 habitantes, sendo bem servida de lojas, hotéis e transportes.
Inclusive, há vôos diretos do Brasil (saindo de São Paulo) para Zurich. E a maioria dos vôos ou trens dentro da própria Europa te levam à Zurich.

Mas, não vou mentir, o grande determinante na estadia em Zurich ( ou Zurique, para nós, brasileiros) foi o hotel. Procurei muitos hotéis em Berna, Lucerna e Zurique, mas só encontrei um ótimo custo x benefício em Zurique.
Ficamos hospedados no Hotel Ibis budget city west, a cerca de 10 min. de bonde do centro da cidade ( e com uma parada do bonde bem na porta). Ótimo café-da-manhã, ótima recepção, quartos limpos e confortáveis. Adoramos, indico com certeza.

Em um dia conhece-se bem a cidade. Eu tive dois, contando com o dia da chegada, e foi super suficiente. Bem, mas vamos ao principal deste post : dicas do roteiro

O dia começou cedo (logo após as 9h) no centro comercial de Zurique : a rua Banhofstrasse.

Para chegar até a rua, basta descer na estação central de Zurich, de mesmo nome ( na parada do bonde, aparece escrito : HB), se passar a estação, pode descer na próxima, é bem pertinho.

A rua é enorme, cercada por lojas e bandeiras suíças. Quanto mais perto da estação, mais acessíveis as lojas. À medida que vamos nos aproximando do rio Limmat, aumenta a concentração de lojas de grife, como Louis Vitton entre outras.

Vá caminhando na rua até encontrar uma rua pequena, meio escondida ( na caldaça da esquerda sentido rio; e consequentemente, na calçada da direita se vai em sentido à estação), chamada Augustinergasse, esta é uma das ruas mais antigas da cidade, repleta de casinhas lindas e bandeiras do país.

Augustinergasse

Aproveite e vá andando pelas ruelas ao redor da Augustinergasse ...

Foi justamente por ali que encontramos a Wein Platz, uma praça que apareceu de surpresa ( e em ótima hora) em nosso roteiro.
A vista da cidade é maravilhosa.

Chegando na orla do rio Limmat, embarcamos em um passeio de barco de uma hora e meia, ao incrível custo de 8 CHF/pessoa. Há outras opções de passeios de menor duração e/ou com almoço/jantar incluso.

Nosso barco

Este passeio é imperdível! Não estava dando muito crédito e pensava que não podia ser melhor que o passeio de Lucerna, mas como estava errada, foi muito, muito melhor.

Como estávamos em pleno verão ( cerca de 30ºC) vimos muita gente nadando no rio, nas áreas que são abertas ao público nesta época do ano. Mesmo sendo verão, nem acreditava que estava de short e camiseta em plena Suíça, me contendo para não mergulhar no rio também, haha

A água do rio é outra beleza, azul cristalina, com os famosos cisnes...

Para mim, a parte mais linda foi, sem dúvidas, a vista dos alpes - com neve no topo. Lindo, mesmo em pleno verão, a neve eterna dos alpes não desapontou...

Já a tarde, saindo do barco, voltamos à Banhofstrasse para almoçar. Escolhemos a Cantina Antonela, perto da Augustinergasse mesmo ... a atendente super simpática era portuguesa. E foi um alívio poder perguntar o menu para alguém ( em alemão não entendia nada...)

De lá, seguimos para a Munsterbrucke, uma linda ponte que conecta ambos os lados do rio.

 Mas espetacular mesmo é a vista, das duas principais Igrejas da cidade : a Grossmunster e a Fraumunster

Grossmunster

Fraumunster

Claro que aproveitei para molhar meus pés na água. A água estava tão gelada, mas tão gelada, que até melhorou a dor de tanto andar o dia todo, haha

O passeio acabou por aí, por conta dos horários dos vôos. Infelizmente não fui até o jardim chinês - que dizem ser lindo.

Zurich foi o último local em nossa viagem. De lá, partimos para uma rápida conexão em Madrid, de onde viemos pro Rio.
Porém, neste trecho (Zurich-Madri) tive uma das mais lindas vistas dos alpes, que vou deixar as fotos falarem por si só ...