sábado, 28 de novembro de 2015

Praia de Genipabu e passeio de dromadários

Uma das praias mais visitadas de Natal e todo o Rio Grande do Norte, a Praia de Genipabu foi uma das mais bonitas que visitei nesta viagem.

Genipabu fica na cidade de Extremoz, ao lado de Natal, fácil de chegar após passar pela ponte Newton Navarro e seguir as placas.

Na verdade, Genipabu engloba todo um parque nacional de dunas, que conta com lagoas, praia, passeios de dromedários, esquibunda, passeios de buggy, entre outros.


A maioria das pessoas chega até Genipabu (ou Jenipabu) de buggy. Eu, como mencionei antes, fui de carro, por conta própria. 

Há inúmeros estacionamentos a preços bem baratos na "orla" da praia. Meu conselho é parar em alguns dos últimos, pois é no final da praia que tem o maior número de atrações turísticas.



Se essa linda praia lhe soa familiar, você pode não estar errado, apenas se lembrando de novelas como Tieta do Agreste ou a mais recente, Flor do Caribe.



Chegando na praia de Genipabu os turistas podem optar pelo mar, passeios nas dunas (a pé, buggy), esquibunda ou o passeio dos dromedários. 

Escolhi o passeio dos dromedários. Confesso que deu pena ver aqueles bichinhos lindos naquele calor, tendo que carregar nosso peso, apesar de suportarem uma carga de até 250 kg. Naquele dia em especial, pareciam cansados, então optei pelo passeio mais curto possível. 

Os animais foram trazidos da África e receberam tratamento especial para se adaptar ao nosso clima mais úmido, com alimentação herbívora e vitaminas. 

O preço é salgado. Cerca de 60 reais por pessoa por um passeio de quinze minutos. Porém, o suficiente para sentir a emoção de andar num dromedário e ver as dunas que foram cenário da novela "O Clone" (caiu na pegadinha de que eles filmaram tudo no Marrocos?! haha) se sentindo a Jade, já que rola toda uma produção antes do passeio. 

Natal vista das dunas 







sábado, 24 de outubro de 2015

O maior cajueiro do mundo - Natal

O maior cajueiro do mundo, o "Cajueiro de Pirangi", fica aqui no Brasil, na praia de Pirangi do Norte, no município de Parnamiri, a menos de 20 km de Natal. 

Chegar até o cajueiro é muito fácil! Basta seguir a RN 063 a partir da Praia de Ponta Negra e logo estará no cajueiro. O ideal é ir de manhã, pois há lindas praias durante o percurso, super boas de uma paradinha na volta.



O turismo ao redor do cajueiro é intenso. Vários estacionamentos a preços muito baixos, assim como diversas lojas com souvenirs e outros produtos locais. É também ali pertinho de onde saem os barcos do Marina Badauê, para passeios marítimos.



A árvore é uma da maiores atrações turísticas locais, recebendo mais de 250 mil visitantes por ano e gerando mais de mil empregos, direitos ou indiretos, anualmente.



Segundo a lenda, o cajueiro começou a ser plantado em 1888 por um pescador chamado Luis Inácio de Oliveira, que morreu sobre as sombras de sua árvore.




Em 1994, o cajueiro entrou para o Guiness Book (o livro dos recordes) como o maior cajueiro do mundo! Mas atualmente o Piauí alegou ter um cajueiro um pouco maior, mas enquanto nada é oficializado, a gente vai considerando este mesmo ..



Ao lado da entrada, há o mirante, com um vista imperdível da copa do cajueiro e da praia de Pitangui do Norte.




No total, são 8.500 metros quadrados de copa. O diferencial do cajueiro, e o que o faz ser tão grandioso, é o fato de que seus galhos crescem para as laterais e para baixo, formando uma copa com sombras invejáveis.




Durante a safra, que vai de novembro a março, o cajueiro produz de 70 a 80 mil frutos! No final do passeio, é possível apreciar um suco de caju gratuito. Mas impossível não pedir um segundo copo, rs.

Outra atração do caminho entre o cajueiro e Natal é o Centro de lançamento Barreira do inferno, fundado em 1965, para lançamento de foguetes de pequeno e médio porte na América do Sul.




O centro de lançamento fica à esquerda de quem sai de Natal em direção o cajueiro e bem em frente, há uma área mais turística, com um pequeno museu e réplicas de foguetes (à direita de quem sai de Natal em direção ao cajueiro).


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Lagoa do Jacumã, como ir por conta própria ?

A Lagoa do Jacumã é uma das principais atrações próximas à Natal. Como falei no post anterior, alugamos um carro e a maioria dos passeios até a Lagoa é feita por buggy.
Fazer o passeio de sete horas de buggy não passou nem perto de nosso plano (apesar de ter percebido que pode ser uma excelente opção) e foi extremamente difícil encontrar explicações sobre como chegar à Lagoa por conta própria. Encontrei um, apena um site muito bem explicado sobre o trajeto. Achei que nós e a dona do site éramos as únicas pessoa que resolveram ir por conta própria, rs

Estava decidida a ir, mas sempre pensando que se não conseguisse achar o lugar, paciência : voltaria pro centro para visitar outras atrações.

Segui extritamente as orientações do site e tive uma bela surpresa. O que mostrarei agora bastante se parece com a orientações do blog "pra viagem", mas farei meu próprio relato 

Ponto de partida: Praia de Ponta Negra. 
Se vc é um turista em Natal, a chance de sair do mesmo local é muito grande, afinal, a praia é a maior concentração de turismo da cidade.

Tempo total do percurso: aprox 1 hora de carro


  • Saindo de Ponta Negra, siga pela orla da própria praia e a via costeira, passando pelo Parque das Dunas, beirando o mar. Atenção que a velocidade neta via é de 70 km/h

  • Ainda pela via costeira, você avistará a Ponta Newton Navarro ( a mais famosa da cidade). Siga pela ponte, seguindo sempre "o fluxo"

  • Após atravessar a ponte, a rota continua para a rodovia RN 304 . À direita estão as praia de Genipabu, que não são nosso caminho.

  • Após uns 6 km n RN 304, siga à direita pela rodovia RN 101 (Rod. Mário Covas). Aqui, andaremos alguns bons quilômetros por esta estrada, cerca de quinze a vinte quilômetros.

  • Após este período, avistaremos (à direita), uma placa indicando Lagoa do Jacumã, basta virar à direita na RN 160 e andar por mais uns 3 km. 



  • Uma nova placa oficial à direita indicará Lagoa do Jacumã, através de uma estrada de terra. Siga este caminho e em menos de 2 km estará chegando à Lagoa. 
1,5 km nesta estrada de chão

Portal indicando a chegada na Lagoa

* A última parte do caminho, através da estrada de chão, eu segui exatamente a foto do site da minha pesquisa
* Outra dica muito importante, que o "pra viagem" sinalizou e eu segui a risca é a seguinte: Natal vive de turismo e a intenção de muita gente é que esse passeio seja feito por buggys, então, placas não oficiais são comuns e usada para confundir os turistas. Passei por algumas, mas segui o conselho a risca e ignorei, mesmo um pouco apreensiva. Siga apenas esta rota e as placas oficiais de trânsito/turismo.



Chegando à Lagoa, se aventure por um dos caminhos de terra e arreia (apenas alguns poucos metros), sempre em direção à direita e encontrará um estacionamento para veículos de passeio. Não tem erro, é só ir seguindo as cordas da tirolesa. A Lagoa e as dunas estão logo atrás do portão ...



LAGOA DO JACUMÃ

A Lagoa foi, sem dúvida, o passeio mais  legal de todos que fizemos em Natal.
As águas cristalinas até perdem um pouco do posto principal para a aerobunda, vulga tirolesa, atração principal do lugar.   Fica a dica para quem, como eu, não conseguiu ir na do Rock in Rio ...




O local possui uma infra estrutura turística bastante razoável. Existem banheiros, restaurantes, várias mesas com guarda-sol, passeios de buggy pelas Dunas atrás da Lagoa, além da aerobunda e esquibunda.




O preço do aerobunda é de 13 reais. Dá direito a descer apenas uma vez na tirolesa e ao "transporte triplo", que nada mais é do que : terrestre (carrinho para subir a duna) + aéreo (aerobunda) + balsa (vulga jangada para quando caímos na água).
Não existe a opção de comprar apenas a tirolesa, o preço é este já incluso todos os três tipos de transporte. O terrestre e aquático podem ser usados mais de uma vez.



Outra opção bem legal é um CD feito na hora com as fotos do salto. O CD com a descida de uma pessoa custa vinte reais e duas descidas (ou descidas de duas pessoas) sai a trinta reais. Eu comprei e adorei. Foram três descidas no total e 72 fotos boas!




A Lagoa é o passeio ideal em família, para passar uma manhã ou uma tarde, almoçar por ali e se refrescar nas águas deliciosas da lagoa e depois, é claro, andar pelas dunas


DUNAS DA LAGOA DO JACUMÃ



Ficam logo atrás do topo da tirolesa. Mesmo quem prefira não descer pode chegar até as duna de buggy ou por uma escada um pouco escorregadia.





Andei sem rumo pelas dunas, fotografando o branco quase neve e apreciando a praia com o atlântico a perder de vista no horizonte ... Cuidado com os buggys, que passam por ali sem pedir licença, com emoção! haha





domingo, 4 de outubro de 2015

Fim de semana prolongado em Natal - RN

A vida anda tão corrida que este ano foi bem fraquinho em termos de viagens ... O término da faculdade, somado a entrada no mercado e início da residência médica avacalharam uma possível viagem internacional.
Mas, com um plantão extra aqui, uma troca ali e uma super promoção da TAM, consegui encaixar a cidade de Natal, Rio Grande do Norte, num fim de semana prolongado

Sabia que queria viajar, mas não sabia o destino exato. Procurei por promoções e encontrei várias oferecidas pela TAM e GOL, para capitais do Nordeste, incluindo
 Natal, Aracajú e Recife.

No total, saímos do Rio na quinta à noite e retornamos há poucas horas, no domingo de manhã. 

AEROPORTO-CENTRO

Chegamos pouco após a meia noite de sexta-feira e fomos logo alugar um carro. Honestamente, não vi ônibus no aeroporto internacional de Natal. Apenas táxis e várias locadoras de carros. 
Os táxis cobraram uma média de 100 reais até Ponta Negra (principal área hospedeira dos turistas, no centro). Os transfers 20 reais por pessoa, em média.

Alugamos um carro 1.0 com ar condicionado e direção hidráulica na Movida, uma das várias opções de locadoras no aeroporto.
Pouco antes de viajar, fiz uma simulação na internet e o preço da Movida me pareceu o melhor custo x benefício. Pagamos pouco mais de cem reais a diária do carro, que deveria ser devolvido com tanque cheio.

Foi a escolha mai acertada. O caminho do aeroporto até a Praia de Ponta Negra dura aproximadamente 45 minutos, numa distância de 35 km. Passamos por alguns lugares aparentemente não muito "amigáveis" durante a madrugada, mas no fim, deu tudo certo.

As estradas são boas no centro. Mas ao ir para locais mais retirados, cuidado com buracos. Há também muitas fiscalizações eletrônica e bugres cortando pelos lados, mas nada que dificulte o passeio.

HOTEL

Ficamos hospedados no Hotel Pousada Azzurra, na praia de Ponta Negra.
Pousada simples a preço justo, porém muito bem localizada, com estacionamento gratuito, piscina, café-da-manhã farto e quartos limpos e confortáveis. Isso sem falar que fica na beira mar de Ponta Negra, então, a vista da Praia e do Morro do Careca são incríveis.



Foi uma excelente escolha, a pousada nos serviu muito bem em tudo o que precisamos. A equipe foi super atenciosa e prestativa.





ROTEIRO

Tivemos apenas dois dias inteiros na cidade, então, passeios muito longe foram descartados. Infelizmente Maracajú e a Praia de Pipa ficaram para outra oportunidade.

Dia 1 : 
- Visita à Base de lançamento de foguetes, Praia do Cotovelo, Cajueiro de Pitangui, Fortaleza dos Reis Magos, Ponte Newton Navarro e Praia da Redinha.
À noite, mais Praia de Ponta Negra



Dia 2 :
- Lagoa do Jacumã (com a tirolesa e as dunas)
- Praia de Genipabu (com passeio de Dromedário)
- Praia de Ponta Negra e o Morro do Careca 



Dia 3 :
- Um pouco mais de Ponta Negra e volta para casa

Foi pouco tempo, mas deu para conhecer a região central de Natal. Passei o dia todo na rua, saía de manhã cedo e só voltava à noite.
Os próximos posts serão de roteiros detalhados.
O carro foi essencial para visitação de todos esses locais.



AGÊNCIA X CONTA PRÓPRIA 

Esse foi um ponto de muita discussão.
O mais comum em Natal é fazer o passeio de Buggy, com duração aproximada de 7-8 horas, e passamos por umas sete praia com paradas. O preço que vi foi 60-70 reais por pessoa, em média.
Vale a pena. 
Mas eu nunca gosto de ficar presa à pacotes de agências e realmente achei que deu para fazer bem mais que eu esperava na cidade. Fiz tudo isso de carro, sem problemas e no meu tempo.

Há diversas agências espalhadas pela cidade. A praia de Ponta Negra é, sem dúvida, o point (alô turistas!). Os passeios variam desde o Cajueiro até Maracajaú e a praia de Pipa


Em breve, mais posts detalhados 


domingo, 30 de agosto de 2015

Torre de Londres : voltando ao passado medieval

Conhecer a Torre de Londres sempre foi um sonho para mim. E foi preciso cinco idas à cidade para, finalmente, entrar nesse tão famoso museu britânico. Uma combinação de filas enormes, chuvas, tempo restrito de viagens me fez adiar tanto assim uma visita. Aqui bem valeu a frase "a pressa é inimiga da perfeição" e a visita à Torre me deixou apenas mais encantada e com vontade de voltar para explorar melhor cada detalhe!





HISTÓRIA

A história da Torre de Londres começa em 1066, durante o reinado do  rei inglês Eduardo, fundador do Palácio e Abadia de Westminster. Após sua morte devido a uma enfermidade,a coroa britânica passou para seu cunhado, Harold Godwinson (Haroldo, em português). O reinado de Harold durou pouco, até sua derrota para as tropas de William, duque da Normandia, na batalha de Hastings

O exército de William (ou Guilherme, o Conquistador, em português) rumava para Londres num processo de dominação conhecido como um dos maiores da Inglaterra, marcados por vitórias em diversas lutas, dominações de mais 36 castelos no caminho e saques. A chegada em Londres, maior cidade européia na época, não seria marcada por nada menos grandioso. O objetivo era construir uma fortaleza de pedra na cidade (na época, a maioria dos castelos eram feitos de madeira), protegida pelas muralhas de Londinium e o rio Tâmisa,  demonstrando seu poder.

Não se sabe, ao certo, a data de início das construções da Torre de Londres, mas acredita-se que elas se iniciaram entre os anos de 1070, com  construção do maior ícone do palácio: a Torre Branca, finalizada em 1100. Após o reinado de William, a expensão do castelo não ocorreu da mesma forma admirável de antes, só sendo realmente retomada com o reinado de Ricardo I

Durante todo esse período, a torre passou pelos reinados de Ricardo, coração de leão, John, Henrique III, Eduardo I, II, III, entre outros , servindo como fortaleza, palácio real, refúgio para gueras e torre de mensagens, sendo crucial, inclusive, na Guerra das Duas Rosas, entre as famílias York e Lancaster, sob reinado de Henrique VI

Talvez o período mais famoso da torre, tenha sido n dinastia Tudor, sob o reinado de Henrique VIII e seus herdeiros. Foi nesta época que o Rei, para casar-se com Ana Bolena (sua segunda esposa), rompeu com Roma e a Inglaterra tornou-se protestante. E foi durante o reinado de sua filha Maria (de seu casamento com Catarina de Aragão, sua primeira esposa), que a torre branca teve uma de suas mais famosas prisioneiras: Elizabeth I, filha de Henrique VIII e Ana Bolena, meia-irmã de Maria e futura rainha inglesa.

Durante os séculos seguintes, a Torre perdeu o posto de moradia monarca oficial para o Palácio de Buckingham, em 1837. Durante as guerras mundiais, a torre serviu como esconderijo para diversos ingleses. Sofreu ataques alemães em 1940. E hoje é considerado um dos maiores e mais importantes museus e pontos turísticos da Inglaterra e do mundo, recebendo mais de dois milhões de visitantes por ano

COMO CHEGAR?
A Torre fica no Leste de Londres, ao lado da estação de metrô Tower Hill (linhas Circle and district)
Endereço: London EC3N 4AB, United Kingdom

INGRESSOS/HORÁRIOS

Os ingressos podem ser comprados online, em hotéis (ou outros pontos de vendas) ou na própria bilheteria da torre. O problema de comprar online é que talvez a antecedência seja tanta que poderá chover no dia. Comprar no dia pode implicar em filas enormes, principalmente em alta temporada.

Eu arisquei comprar na hora. Era um dia de semana de Julho, alta temporada. Fiquei uns 15 minutos na fila, nada demais. Cheguei por volta de 9:30h e a torre abriria as 10. Não me arrependo e não tive problemas.

Durante o verão, a torre abre as 9:30h da manhã ( de terça à sábado) ou 10h da manhã (aos domingos e segundas) e fecha as 17:30h, sendo a última admissão as 17h.
No inverno, os horários variam de 9h da manhã (entre terça a sábado) ou 10h da manhã (aos domingos e segundas) e fecha as 16:30h, sendo a última admissão as 16h


Tabela do site oficial


Mais informações aqui no site oficial.

COMO É A VISITA?

Sensacional! A visita passa pelas principais áreas da torre : a entrada principal, a torre branca, a ala exterior, as jóias da rainha e o palácio medieval.
Existem guias eletrônicos (pagos), visitas guiadas com guardas da torre e visita livre.
Optei pela visita livre (por mim mesma), não muito contente, mas porque não teria tanto tempo disponível para aguardar os horários específicos das visitas guiadas e por estar viajando com pessoas que não falavam inglês ...

Por um lado, foi muito bom visitar a torre com o MEU tempo, ver o que eu quiser, demorar mais onde eu queria demorar, parar para tirar várias fotos em vários ângulos (foram mais de 300 fotos na torre, imagina a dificuldade para escolher as desse post?!)

Lá dentro, a torre realmente lembra um complexo, uma mini vila medieval. Diversos atores com roupas da época ficam passeando lá por dentro e posando gratuitamente para as fotos. Não se trata apenas de um palácio fechado, existe também uma grande área aberta (ideal ir com dia ensolarado ou nublado). No castelo, há escadas antigas de madeira (estreitas, talvez com dificuldade para pessoas com mobilidade reduzida). Sobe-se e anda-se muito, mas nada que um turista não esteja acostumado. O legal é justamente explorar cada cantinho "secreto" do castelo

A ENTRADA PRINCIPAL

Os turistas chegam à torre através do antigo fosso, construído em 1845. Logo após, a vista é a Middle Tower, ainda com seus portões originais, construída no século XIII e restaurada em 1717




Byward  Tower em jan/2013, quando a fila me fez desistir de entrar


Passando pela Byward Tower, chegamos a um corredor de passagem chamado Water Lane. Construído por Eduardo I, entre 1275-1285, foi uma ousadia da engenharia na época, uma vez que o próprio rio Tâmisa passava por ali, necessitando ser retrocedido.





Na Water Lane está o Traitors' gate, ou portão dos traidores, um dos locais mais arrepiantes. Construído entre 1275-1279, abaixo da torre de St Thomas, não é difícil imaginar prisioneiros passando pelo portão minutos antes de suas mortes. 


Por ironia, a estrutura de madeira acima do arco do portão, foi feita em homenagem à Ana Bolena, esposa de Henrique VIII, em 1532, para sua coroação. Anos mais tarde, a própria Ana seria uma das prisioneiras, que passaria pelo arco pela última vez, esperando sua decapitação.

Outra torre próxima é  Henrique III (Henry IIIs watergate), construída como entrada exclusiva que conectava os aposentos do monarca e o rio Tâmisa, posteriormente conhecida como Bloody Tower (Torre sangrenta)



CASTELO MEDIEVAL

Composto, principalmente, pela Torre de St. Thomas, Torre de Wakefield, o wall walk e a Torre Lanthorn. Era a principal área que abrigava os monarcas, séculos atrás, construída por Henrique III e Eduardo I.




Quarto de Edward I





Trono real, no Wakefield Tower

Escadas íngremes ...

WALL WALK

O wall walk funciona como um corredor suspenso que interliga várias torres do castelo, entre elas Salt Tower, Broad Arrow Tower, Constable Tower, Martin Tower e North Wall Tower. Serviu como local de proteção do palácio, de onde os guardas medievais tinham uma boa visão do rio Tâmisa e ataques inimigos, além do próprio interior do castelo


wall walk

É n North Wall Walk que encontramos o Royal Beats exhibition, uma exposição com esculturas de animais em tamanho real




Royal Beastes

JÓIAS DA RAINHA

Admito: não tinha a menor vontade de conhecer essa ala do castelo. Pensava que seria apenas uma exposição legalzinha de ver (fotografias são completamente proibidas) e mais nada. E ainda duvidava que seriam as jóias originais. Errada duas vezes.


Fila para ver as jóias - juro que anda muito rápido


As jóias são as originais e o passeio é super interativo e legal. Realmente, fotografar é proibido, mas é tão legal aprender sobre o feitio das jóias e toda a estória por trás delas que realmente impressiona!





TORRE BRANCA (THE WHITE TOWER)

White Tower, vista do wall walk


A Torre Branca é o maior símbolo de imponência e autoridade da Torre de Londres. Impossível não se deparar com suas quatro torres e não tirar uma foto.
Um dos mais preservados prédios do século XI, serviu como torre de observação, ocasional aposento real e prisão nos séculos anteriores. Composta por dois andares de subsolo e mais três andares acima 


Além da arquitetura da própria torre, é em seu interior que encontramos um Museu Inglês nacional de armas e armaduras desde 1985.






Outra atração da torre é a capela de St. Johns, uma das antigas e melhor preservadas igrejas do mundo.

ANTES DE IR ...
Minha curiosidade sobre a Torre de Londres aumentou bastante com alguns filmes que vi antes de viajar. Indico alguns abaixo:

A outra (The other Boleyn girl) - um dos meus filmes preferidos de todos. Conta a estória do reinado de Henrique VIII e sua relação amorosa com as irmãs Bolena (Maria e Ana Bolena), incluindo o rompimento com Igreja católica. Conta com os atores: Eric Bana, Natalie Portman e Sacrlet Johannson

Elizabeth - narra o reinado da Rainha Elizabeth, filha de Henrique VIII e Ana Bolena e a volta da religião protestante à Inglaterra.


CURIOSIDADES

A torre já foi palco de diversos casos não solucionados.
Em 1483, os filhos de Eduardo IV, na época com 9 e 12 anos, desapareceram logo após sua morte, não sendo novamente encontrados, e o tio Ricardo III, foi coroado novo rei.
Em 1674, dois esqueletos de crianças foram encontrados abaixo das escadas que levavam à capela de St. Jons, acredita-se que eram os restos mortais dos filhos de Eduardo IV

Os guardas da Torre são uma atração a mais, conhecidos como beefeaters. Eles fazem parte da guarda real desde 1509 e precisam trabalhar nas forças armadas por pelo menos 22 anos antes de integrarem a guarda do castelo.




Diz a lenda que seis corvos são mantidos no interior da Torre. Cada vez que um animal morre, outro é imediatamente posto no local, pois, caso menos de seis corvos habitem a torre, algo ruim acontecerá com a cidade.




Contraste do antigo (Tower of London) X moderno (The Shard)







O passeio super vale a mesma, mesmo com um tempo limitado. Passei cerca de quatro horas na visitação. Deu para ver tudo e tirar muitas fotos, mas, como apaixonada por história, passaria mais tempo por lá, se pudesse. Perfeito para uma manhã ou tarde

Ah, e durante a visita algumas lojinhas de souvernirs estão disponíveis. Em uma delas, comprei este guia ( bem barato, menos de dez libras) sobre a Torre. Foi dele que tirei a maioria das informações deste post, indico