Madrid - Roteiro dia 1

O dia começou, de fato, um pouco tarde (cerca de 11h) devido ao horário do vôo vindo de Porto.

A primeira parada do dia foi a Puerta del Sol (Porta do Sol), marco zero da cidade de Madri

A Puerta del Sol é uma praça, situada em um ponto central e estratégico da cidade. Desde o século XII era um dos acesso das antigas muralhas que rodeavam a capital espanhola. A referência ao sol origina-se dos raios solares, que adentravam o local, indicando direção leste. 

A praça por si só, já é uma ótima parada. Cercada por inúmeros hotéis, restaurantes, lojas e atrativos, dá para passar umas boas horas por ali, curtindo o clima espanhol. 

A prefeitura da cidade situa-se bem em frente à estátua de Carlos III (Rei da Espanha entre 1759 - 1788), responsável pela urbanização da cidade. 

A placa do marco zero, bem no chão, também fica ali em frente 

Bem em direção à Rua de Alcalá (referência: loja da Apple) está a escultura do Urso e o Madronheiro, em que o animal está de pé, tentando roubar uma fruta. É uma das esculturas mais fotografadas da praça. 

Diversos artistas de rua também marcam presença 

Segui em direção à Rua (Calle) Carmen e desviei para a rua Tetuan, onde há vários restaurantes. Escolhi "El Gaucho", com um menu de churrasco e sobremesas delicioso!

Depois do almoço, segui até o fim da Rua Carmen, chegando até a Grand Via. 

Para minha surpresa, encontrei uma gigantesca loja Primark por lá, pronto, acabou a programação do dia, rs. Fiquei umas boas quatro horas por lá ... 

Para quem não sabe, Primark é uma loja fast fashion, com roupas e acessórios a preços inacreditavelmente baratos. Nada ali é de marca. Mas super recomendo. E mais uma vez repito: as loungeries de lá são as melhores ever! Tem coisas que realmente duram só uma estação, mas a maioria é de qualidade.

Depois de muitas compras, continuei até o fim da Grand Via, parando na Praça da Espanha. 

Depois uma rápida visita, segui para a parada top do dia: o Templo de Debod

O Templo de Debod foi um presente do Egito para a Espanha, em 1968. Inicialmente construído no século IV a.C., o presente foi devido à ajuda espanhola com os templos de Abu Simbel.  

É uma das poucas obras egípcias completas fora do país de origem. 

O templo localiza-se no Parque Del Oeste, local de muito verde. Sem dúvidas, o pôr do sol do Templo é um dos mais lindos da cidade, uma vista perfeita. 

Também é possível visitar o interior do Templo, gratuitamente. 


Terminei o dia ali, sem pressa, num frio cortante de zero graus. O lugar é incrível, de uma paz e beleza inimagináveis. 

Roteiro de 3 dias em Madri

Saindo de Porto, peguei um vôo em direção à Madri.
Apesar de já ter feito várias conexões por lá, foi a primeira vez que realmente conheci a capital espanhola. Foi amor à primeira vista, rs. Amei Madri. Cada cantinho da cidade me deixava mais apaixonada ainda.

No total, foram quatro noites na capital. Reservei três dias para Madri e, no quarto dia, fiz um bate-e-volta até Toledo

Em três dias consegui ver bastante coisa de Madri e ainda deu tempo de fazer umas comprinhas. Mas a cidade tem tanta coisa legal para oferecer que lotaria minhas opções de roteiro mesmo se tivesse um ou dois dias a mais. 

Neste post vou resumir meu roteiro nesses três dias na cidade e, posteriormente, farei posts separados sobre cada dia, com muitas fotos e detalhes.


Dia 1

• Puerta del Sol, o marco zero de Madri
• Grand via, com direito à compras
• Plaza de España
• Templo de Debod, com o pôr do sol mais lindo da cidade
• 
  

Dia 2

• Arena de Touros "Las Ventas"
• Parque do Retiro
• Puerta de Alcalá
• Museu do Prado
• Passeo del Prado

Dia 3 

• Catedral de Madri
• Palácio Real de Madri
• Jardins de Sabatini
• Mercado de San Miguel
• Plaza Mayor
• Convento das Freiras descalças
• Chocolateria San Ginés

Dia 4

• Toledo (bate e volta)

Porto à pé e Vila Nova de Gaia - parte 2

Após conhecer o centro histórico do Porto, segui para a Ribeirinha, uma das regiões mais fotogênicas da cidade 

Apesar de estar no inverno, o sol forte e o céu azul trouxeram muitos turistas e moradores até o cais da cidade. Inúmeros restaurantes, lojinhas e casas trazem vida e cores para a região.

Minha intensão era fazer um passeio de barco pelo rio Douro, porém devido à uma forte tempestade quatro dias antes, o rio estava interditado para passeios, devido à entulhos trazidos pelas chuvas. Foi ruim e excelente. Ruim porque queria fazer o passeio. Excelente porque as águas do rio estavam tão paradas que pareciam espelho. As fotos ficaram ótimas !!

Atravessei a ponte Luis I a pé, na calçada de pedestres. Muitas pessoas fazem o mesmo.

Em menos de cinco minutos estava em uma nova cidade: Vila Nova de Gaia, a segunda maior de Portugal

Além das maravilhosas vistas e fotos de Porto, a principal atração de Vila Nova de Gaia é o vinho. São diversas vinícolas espalhadas pela cidade.

A vista do Porto, destacando-se a Torre dos Clérigos, bem ao centro

Atenção: se vai procurando entrar em grandes campos com uvas, esqueça. Estamos falando de vinícolas e não vinhedos!

Como não sou fã de vinho (na verdade, não suporto) não pesquisei muito sobre o assunto. A ideia de visitar uma vinícola surgiu na hora, após perceber que o dia em Porto tinha rendido bem mais que o esperado.

Escolhi a vinícola Calém, acho que por ter sido a primeira que passei. Não me lembro muito bem quanto paguei, creio que 4 euros por adulto, com direito à degustação.

Os horários são agendados. Mas foi perfeitamente possível agendar na hora. Os tours são bem frequentes e em vários idiomas. Esperei cerca de uma hora porque preferi um em português (adoro sotaque de Portugal, rs)

O tour começa nas caves, onde nos é explicado como é produzido o vinho, a história da vinícola, os tipos de vinhos. Mesmo para quem não é fã da bebida, o passeio é muito legal, faz parte da cultura de Porto.

No final, há uma degustação e venda de bebidas. Não comprei nada ali. Em Portugal vinho é muito barato, muito mesmo. O melhor lugar pra comprar? No supermercado ou em lojas especializadas, sai bem mais barato.

Pulei o passeio de teleférico em Gaia e voltei pra Porto.

A primeira parada da noite foi na estação de metro de São Bento, toda decorada com azulejos portugueses azuis. Vale a pena a visita

Depois, segui para o café Majestic, já próximo ao hotel. O ambiente é lindo e rebuscado, mas confesso achei que o cardápio deixou bastante a desejar. 

Terminei o dia voltando para o hotel, no dia seguinte teria que acordar bem cedo à tempo do vôo para Madrid.

Apesar de ter apenas um dia em Porto, foi o suficiente para curtir a cidade. Vi tudo o que gostaria. Lembrando que o post é baseado em minhas opiniões e viagem que fiz em janeiro/2016

Porto à pé: roteiro no centro histórico - parte 1

Porto é a terceira maior cidade de Portugal, com pouco mais de 200 mil habitantes. Distante pouco mais de 300 km da capital Lisboa, Porto é uma das cidades mais visitadas no norte do país. 

Importante frisar que Porto é uma cidade separada de Vila Nova de Gaia pelo Rio Douro. Cada uma fica de um lado do Rio. As famosas vinícolas, por exemplo, ficam em Gaia e não no Porto. Porém, o acesso de uma à outra é muito fácil, eu fui à pé mesmo.

Chegar até Porto é bem fácil. Além de contar com seu próprio aeroporto, a cidade é facilmente acessível de carro ou trem. Existe até a opção de um bate e volta de Lisboa, mas eu sinceramente desaconselho, ficaria muito corrido ou cansativo, só o faça se realmente não tiver outra alternativa. 

Escolhi um hotel central, pois tinha devolvido o carro na noite anterior e estaria a pé. O escolhido foi o Hotel São José, localizado na Rua da Alegria, bem pertinho da estação de metrô Bolhão. Escolha ótima. Hotel com quartos confortáveis, café da manhã agradável e preço justo.

Saímos do hotel cedo, umas 9h e seguimos em direção à Av. dos Aliados, passando pelo mercado do Bolhão, mas não entrei, segui direto para a Avenida dos Aliados.

Av dos Aliados 

A avenida dos Aliados é limitada, a norte pela Igreja da Trindade, e ao sul, pela praça da Liberdade.

Igreja da Trindade 

Logo após a Igreja da Trindade, situa-se a câmara municipal, com uma linda visão para a avenida inteira.

Foi ali na avenida que comprei vários casacos impermeáveis e de boa qualidade a um preço ótimo, mais precisamente na loja Unic.

Na mesma calçada na loja acima, está o McDonald. Mas McDonald tem em todo lugar, por que visitar este ? Este é totalmente diferente de todos que você entrará na vida. Esta situado em uma loja com decoração magistral e monárquica. Não leva mais que cinco minutos para entrar e fotografar a vontade ..

No final da Avenida dos Aliados, está a Praça da Liberdade, com estátua de Dom Pedro IV.

Depois de muitas fotos, segui pela Rua dos Clérigos até a Igreja dos Clérigos.

A irmandade dos Clérigos foi criada em 1707 por moradores da cidade, com o objetivo de fazer caridade. Em 1753 Nicolau Nasoni, um arquiteto italiano foi convidado a projetar uma nova sede, cujas obras iniciaram-se no ano seguinte. 

A torre dos Clérigos foi inaugurada em 1763, tornando-se a mais alta torre de sino de Portugal, com 75 metros. No século XIX a torre serviu como referência militar e comercial para os barcos que navegavam através do Rio Douro. 

O ingresso é combinado para visitação da Igreja e suas obras (contando com uma réplica do corpo de Jesus Cristo e obras dos clérigos) e a torre. O custo é bem baixo ( 3 euros por adulto), o difícil é subir os 240 degraus que levam até a torre.

As escadas são antigas, em espirais e muitas vezes é preciso esperar alguém descer para conseguir subir. Mas confesso que achei que seria pior. A subida foi rápida e a vista definitivamente vale a pena!

Para conferir datas e horários para visitação clique aqui

Saindo da Igreja, passei pela faculdade de Porto e segui até a praça Gomes Teixeira, parando em frente à Igreja das Carmelitas, mas devido ao tempo curto, não entrei.

Igreja das Carmelitas, com sua fachada de azulejos

Almocei ali mesmo, num restaurante delicioso chamado Brasa dos Lesões. Comida deliciosa! Pude, finalmente, experimentar a francesinha, prato típico da cidade.

Francesinha: tem formato de sanduíche, recheado com linguiça, salsicha, fiambre e bife, tudo isso com cobertura de queijo derretido e embebida em molho vermelho. Geralmente vem acompanhada de batatas fritas

A próxima parada foi a livraria Lello,fundada em 1869, uma das mais famosas da cidade ( e do mundo).

O motivo de tanta fama ? A livraria serviu de inspiração para J.K. Rowling criar a "Floreios e Borrões", livraria de Harry Potter. É claro que a fã número um aqui não deixaria passar a visita ...

Impossível não lembrar dos Weasley comprando os livros no filme ...

Para decepção de alguns, nenhuma cena do filme foi filmada por lá. A livraria serviu apenas como inspiração para a saga.

Para entrar na livraria, além de enfrentar uma pequena fila na porta, é necessário comprar um ticket (à venda no quiosque em frente), que custa cerca de 9 euros. Se comprar qualquer livro na livraria acima deste valor, os 9 euros são devolvidos. 

A livraria é um encanto, não apenas para os fãs da saga. Sem dúvidas, a mais linda que já vi. Livros de todos os tipos, cores e tamanho. E com uma vantagem para quem não fala inglês: a maioria já está em português mesmo

De lá, segui para a Praça da Cordoaria, com seus lindos jardins. Percorri tudo até chegar, por acaso, no Miradouro da Vitória. 

O lugar não está em boas condições, mas a vista da cidade de Porto e Vila Nova de Gaia é linda!

As próximas paradas foram o Palácio da Bolsa e a praça do Infante Dom Henrique

Segui pela Rua da Alfândega (alô Rio de Janeiro) até chegar à Ribeirinha 

Este post já está bastante grande. Informações sobre a Ribeirinha do Porto, a Ponte Luis I e a cidade Vila Nova de Gaia (incluindo visita à uma de suas vinícolas) ficam para o próximo post