terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Roteiro de 1 dia em Lisboa

O dia começou cedo, fomos de metro até a estação do Baixo Chiado, para visitar o centro antigo de Lisboa.


CAFÉ "A BRASILEIRA"

Primeira parada do dia, o café fundado em 1905 vendia originalmente café brasileiro legítimo, o que atraia muitos portugueses na época. Fernando Pessoa era um de seus frequentadores assíduos e, como homenagem, hoje podemos encontrar uma estátua do poeta bem na porta do café.

O endereço completo é Rua Garret, 120


ELEVADOR DE SANTA JUSTA

Também conhecido como "Elevador do Carmo", o elevador inaugurado em 1902 é hoje um dos marcos da parte histórica de Lisboa.




O elevador liga a rua do Ouro à rua do Carmo e a bilheteria funciona bem em sua base. Enfrentei uma pequena fila e logo estava subindo. Você pode comprar subida e/ou descida. O custo é de 5 euros por pessoa e o trajeto super rápido.




É importante ressaltar que o ingresso refere-se apenas a subida no elevador. Caso queira ir até o miradouro de Santa Justa, deve-se pegar mais apenas 1.50 euros e enfrentar uma escada em caracol (a mesma usada para subida e descida, e que estava um tumulto quando fui).



Vale super a pena ir até o miradouro. Aliás, me atrevo a dizer que ele é a graça do elevador. Dali de cima podemos ver o Castelo de São Jorge, a Praça do Rossio, Praça do Comércio, o rio Tejo e grande parte da Lisboa antiga.


Praça do Rossio


Parque Eduardo VIII


Castelo de São Jorge ao fundo




Ao lado do elevador de Santa Justa, bem no Largo do Carmo, estão as ruínas do antigo Convento do Carmo.

O convento, que já foi um dos principais templos góticos da cidade, começou a ser "destruído" no século XIV, porém, foi somente no grande terremoto de Lisboa, em 1755, que o local ficou em ruínas.





Atualmente, o local é aberto a visitação (incluindo o museu), ao custo de 3 euros.

Optei por não entrar e segui meu passeio pelo fofo Largo do Carmo até chegar à Rua da Misericórdia.


Largo do Carmo

No caminho ...




MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA

Se tem uma coisa que Lisboa não nos deixa devendo é em número de miradouros. São vários espalhados pela cidade.

O Miradouro de São Pedro de Alcântara, construído em 1864, fica ao lado da calçada da Glória, famosa pelo "elevador da Glória", um bondinho amarelo que faz o percurso de subida. Infelizmente estava desativado quando visitei.






O miradouro é bem espaçoso (ao contrário do miradouro de Santa Justa) e repleto de bancos e jardins. Oferece uma linda vista da cidade e também ideal para uma parada estratégica no caminho.


PRAÇA DOS RESTAURADORES

Saindo do miradouro, segui para a praça dos Restauradores, no fim da Avenida dos Aliados.
Ps.: Se quiser, pode subir a Av. dos Aliados até a Praça Marques de Pombal e o parque Henrique VIII, algo que fiz no dia anterior.





Na praça fica o Hard Rock Café e o Palácio Foz.


PRAÇA DOM JOÃO IV (ROSSIO)

Nesta praça estão algumas das várias lojas de Lisboa, além da estação do Rossio, uma das mais importantes da cidade.

A praça é local de grande variedade de restaurantes, lojas de souvenires e um local bastante central em Lisboa. Dali é possível caminhar até os principais pontos turísticos do centro histórico.





Depois de almoçar, segui para o Largo de Santa Luzia, onde peguei o bonde amarelo até o Castelo de São Jorge.


CASTELO DE SÃO JORGE

Andar de elétrico, nome pelo qual são conhecidos os antigos bondes de Lisboa, é um típico passeio turístico. O problema é que foi um programa de índio. Peguei um elétrico muito lotado, que sacolejava horrores, mal deu para fotografar e quando menos esperei já estava na entrada do castelo. Foi uma experiência única e não me arrependo, mas não vá esperando grandes coisas haha

Apesar de resquícios histológicos de habitação local datarem de antes de Cristo, o castelo foi construído apenas no século XI, pelos muçulmanos após invasão ibérica e serviu de homenagem à São Jorge, padroeiro das cruzadas, apenas no século XIV.




Localizado em área estratégica, o castelo possui altos muros e torres, com uma vista privilegiada para o rio Tejo e o centro histórico.







Foi finalmente em 1910 que a atração foi classificada como monumento nacional, e cerca de 20 anos após, obras de restauração foram iniciadas, ajudando a tornar o belo local o que vemos hoje. Em 2014, o local alcançou a marca de mais de 1 milhão de visitantes, a maioria estrangeiros.









Obs.: o ideal é visitar o castelo ainda durante a luz do dia. Isso ocorre porque lá dentro há uma espécie de "planetário", em que conseguimos ter uma visão da cidade com efeito da luz.


PRAÇA DO COMÉRCIO

Desci as ladeiras do Castelo à pé em direção à Praça do Comércio, também conhecida como "Terreiro dos Paços"

O local, que já serviu de palácio real, hoje é cercado por restaurantes e lojas, à beira do rio Tejo. Fui no inverno e tinha uma grande pista de patinação local.






Dica: o restaurante "Museu da cerveja" tem um excelente pastel (bolinho) de bacalhau com queijo da Serra da Estrela. O restaurante apareceu no programa "Lugar Incomum", da Didi Vagner (Multishow). Estava com a viagem marcada e anotei várias dicas dos episódios, todas testadas e aprovadas! haha



Saindo da praça, terminei meu dia na loja "Garraferia Nacional" (Rua de Santa Justa, 18) para compras vinhos. Ótimas opções e preços excelentes. Todos chegaram no Brasil em perfeito estado e foram bastante elogiados.













domingo, 19 de fevereiro de 2017

Roteiro pelo bairro de Belém, Lisboa

O dia começou com uma chuva torrencial, o que me fez adaptar meu roteiro.  Comecei indo de ônibus até o Palácio Nacional da Ajuda, na região de Alta Ajuda.


PALÁCIO NACIONAL DA AJUDA 

Em primeiro de novembro de 1755, a cidade de Lisboa foi sacudida com um intenso terremoto, que culminou na destruição de vários pontos turísticos na região beira-mar.






A família real se encontrava no bairro de Belém e nada sofreu. Porém, o rei Dom João V, temeroso sobre novos tremores, resolveu iniciar a construção de um novo palácio real na região de Alta Ajuda, que havia permanecido intacta após o tremor.

A construção do palácio em estilo neoclássico foi concluída em 1761. Foram proibidas construções de alvenaria, pois o rei queria algo resistente à possíveis abalos sísmicos. Em 1910, foi instaurada a república em Portugal, e o palácio transformado em museu.







A visita custa cerca de cinco euros e dura aproximadamente 2 horas. Fotos são permitidas tanto na área externa quando na área interna, porém flash e filmadoras são proibidos.



Uma guia simpática nos explicou bastante sobre a história do castelo.



MUSEU NACIONAL DOS COCHES 

Saindo do Palácio Nacional, segui para o museu dos coches (carruagens), que queria muito visitar. Mas era uma segunda-feira e eu esqueci por completo que vários museus em Lisboa fecham neste dia. Dei de cara com portas fechadas.




MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS 

O monumento em arquitetura manuelina foi erguido em 1501, financiado com o lucro obtido por Vasco da Gama com as especiarias. Mais uma decepção: estava em reformas e não consegui entrar.





Acho que acordei com o pé esquerdo neste dia ...


PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS 


As margens do rio Tejo, localiza-se uma das obras mais recentes ali construídas. Datando de 1960, o Padrão dos Descobrimentos é um monumento em homenagem à morte de Henrique, o navegador.





É super legal tentar imitar as posturas dos antigos navegadores. Ali ao redor, temos uma vista incrível da ponte 25 de Abril e há ainda um mapa mundial simbolizando os principais países conquistados pelos portugueses na época das grandes navegações.







Depois de chegar, li na internet (desculpe, mas não me lembro onde), que há uma passagem subterrânea que permite subir até o monumento. A vista deve ser incrível


TORRE DE BELÉM 


Erguida em 1514, a Torre de Belém fica próximo ao Padrão dos Descobrimentos, também as margens do rio Tejo.



Construída com objetivo de proteger a cidade contra ataques marítimos de inimigos, hoje a torre é símbolo do poder português nos anos de 1500.

Seu interior também está aberto à visitação.


PASTÉIS DE BELÉM 

Localizado na Rua da Junqueira, logo atrás do Jardim de Belém, a pastelaria é o maior símbolo do local.



Os pastéis são incríveis e realmente não tem igual !!!

Em breve post completo sobre toda a minha experiência com a culinária portuguesa.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Roteiro de 2 dias em Lisboa

Meu roteiro para Lisboa era de dois dias inteiros e uma tarde para conhecer a cidade. Já tinha feito os bate-e-voltas, então esse tempo seria apenas para a cidade. 

A verdade é que eu super estimei Lisboa. A cidade é bem mais compacta que eu imaginei e consegui fazer praticamente tudo que eu queria em menos de dois dias. 

Eu sei que vou receber mil críticas, mas a verdade é que a cidade me decepcionou bastante. Isso não quer dizer que seja ruim, é apenas a minha opinião ( e de todo mundo que viajou comigo). A cidade tem muita história e atrativos legais, mas achei extremamente mal conservada. Estava tão animada para conhecer que acabei imaginando muito mais. 

Críticas à parte, é obvio que valeu a pena conhecer uma cidade nova. Vou abaixo resumir meu roteiro


DIA 1 - PARQUE HENRIQUE VIII


Tive apenas uma tarde ensolarada em que fui andando até o Parque Henrique VIII e a Praça Marques de Pombal. Se esticasse um pouco mais, rapidamente chegaria à Praça do Comércio. 








Depois disso, peguei o metro e desci na estação de metro "Colégio Militar", em cujo shopping temos uma Primark. 


DIA 2 - BAIRRO DE BELÉM 

O dia amanheceu tão chuvoso, que resolvi adaptar o roteiro e seguir para a região de Belém. 

A primeira parada foi no Palácio Nacional d'Ajuda, um lindo castelo que serviu de moradia para a família real portuguesa. 



Dali, desci para Belém. A intenção era visitar o interior do Museu dos Coches e o Mosteiro dos Jerônimos, mas ambos estavam fechados justo naquele dia. 




Depois de algumas fotos pelo bairro e a parte externa do Mosteiro, assim como o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém, resolvi parar para experimentar os famosos pastéis de Belém. Deliciosos, diga-se de passagem. 


DIA 3 - CENTRO ANTIGO DE LISBOA 

Comecei o dia na região do Chiado. Exploramos bastante e este foi o melhor dia dos três, conseguimos percorrer o centro antigo numa boa, passando pelos principais pontos turísticos.

Passamos pelo Café A Brasileira, o Elevador de Santa Justa, Igreja do Carmo, Miradouro de Santa Luzia, praça do Rossio, Castelo de São Jorge, Praça do Comércio.




Ainda fizemos compras de vinhos e também experimentamos várias iguarias da maravilhosa culinária portuguesa. 

Nos próximos posts, vou descrever resumidamente como foi nosso roteiro passo a passo, incluindo as visitas às principais atrações.