quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Comprar roupas e calçados na Inglaterra/Europa

Viajar é sempre bom, e quando dá tempo de fazer aquelas comprinhas, melhor ainda.
Particularmente, não sou do tipo que viaja 90% para fazer compras não, mas quando vemos algumas lojas de marca em liquidação, aí não dá pra resistir.

Quando vou à Londres, sei exatamente o que irei encontrar mais barato que no Brasil : calçados ( tênis !!!!!), roupas básicas ou de marca e lingerie. E na maioria das vezes, yeah, estou certa.

Mas existe uma coisa chata que é a numeração. Se vc estiver em pleno Julho numa Primark da vida, dificilmente vai encarar a fila do provador, e às vezes, como não irá voltar à loja, levar o tamanho certo é primordial.

Mas vamos ao que interessa. A Inglaterra é uma parte "separada" da Europa, tem sua própria moeda, comida, e por que não, sua própria numeração !? Para sapatos, por exemplo,a numeração é totalmente diferente. Por isso, este post se destina principalmente à compras no Reino Unido ( UK ).


LINGERIE

Acho que comprar lingerie lá fora é muuuita vantagem quando comparado aqui, tanto tem preço como em qualidade.
Em relação às calcinhas, bem, são meio fora da realidade brasileira. Ou são muito grandes, ou largas ou parecem shorts.
Mas os soutiens são um caso espetacular.

São classificados em números e letras.
Os números, referem-se ao tamanho das costas. E as letras, ao bojo.
Desta forma, uma mulher magra, mas com peito, que usa 42 aqui no Brasil provavelmente usará 34 ou 36 - D
Uma magrinha e com menos peito, provavelmente, 32 A.


ROUPAS

- Blusas :

Antes de mais nada, vale lembrar que isso varia de loja para loja, mas geralmente as roupas são classificadas em S,M ou L ( nosso P, M, G) ou em números.

Para a classificação em letras, é fácil :

S = small ( pequeno - nosso P)
M = medium ( médio - nosso M)
L = large ( grande - nosso G)

X = são os extremos. Ex.: XS = nosso PP ; XL = extra largo

Quando se trata de números, complica um pouquinho.
Na verdade, nunca tinha olhado uma tabela até escrever este post, ia experimentando mesmo.
Tenho 1,60 m e geralmente uso tamanho 10, tendendo para o 8 em algumas marcas. 12 nem pensar = saco de batata.

Para ter uma idéia melhor, aqui segue várias tabelas bem explicadinha sobre as numerações.

- Calças 

Com relação às calças compridas, aí é mais complicado. Assim como no caso dos soutiens, existe 2 classificações a serem analisadas : o tamanho da cintura ( W - weist ) e o comprimento da perna ( L - leg)

Por ex. eu tenho 1,60m e visto 40 no Brasil = 30 X 32 são as calças que compro, em média. ( ps.: não estou 100% certa, mas acho que 30 se refere à cintura e 32 ao comprimento das pernas, mas não lembro exatamente a ordem)



Neste site , há várias tabelas explicando melhor toda esta confusão ... é só ir passando as páginas ...


CALÇADOS

Agora ficou fácil...na dúvida, dê uma olhadinha em seu tênis em casa, a maioria vem com a classificação inglesa (UK)

O mesmo site acima possui também a classificação para calçados.
Mas, falando por experiência própria : as marcas variam e muito. 
Ex.: meu pai calça 40 aqui no Brasil. Na Inglaterra o oficial dele é 8 . Para a Nike isso funciona muito bem. Para a Adidas não, tem que ser o 8 1/2 .

Mulheres que calcem 37 o mais recomendado é o 6 

Este site oferece um conversor instantâneo de tamanhos.

Porém, independente de onde ou o que irá comprar, o melhor mesmo é experimentar. Não apenas pela certeza, mas pelo simples fato de que, assim como no Brasil, as marcas variam os tamanhos ...
Boas compras !







quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Oxford no país das Maravilhas

Nossa primeira viagem para o interior da Inglaterra foi para Oxford, uma linda cidade no condado de Oxfordshire, que eu sonhava há anos conhecer !
A cidade possui cerca de 130.000 habitantes. Tá bom, uma grande parte é composta por universitários, afinal, a universidade de Oxford disputa páreo a páreo com Cambridge pelo posto de melhor universidade da Inglaterra e muitas vezes da Europa.
Descemos na estação e após receber um mapinha da cidade ( gratuito, se não me engano) seguimos pela rua principal até chegar ao centro da cidade.






Apesar de ter pesquisado bastante sobre Oxford, decidimos não focar 100% em turismo do tipo " conhecer o museu tal, a igreja tal, a faculdade tal " e mais passear livremente pela cidade, berço de alguns livros famosíssimos, como " Alice no País das Maravilhas" ( daí a " criatividade do título, haha)
A maior parte de nosso passeio se concentrou pela Queen Street, a rua principal da cidade. De cara já se vê o que Oxford tem de melhor : o típico aspecto de cidadezinha inglesa, com arquitetura medieval, que parece que parou no tempo.
Sério, ficava esperando as pessoas com as roupas típicas aparecerem qualquer hora, ahha





Logo de cara, fomos até a Carfax Tower, que nada mais é que uma torre com uma belíssima vista da cidade. A subida é paga ( cerca de 2,50 libras por pessoa). Preferimos não pagar, não achei tão alto assim, olhando de baixo.








De lá, seguimos para a Radcliffe Camera, um lindo edifício circular, construído em 1737, que nada mais é do que a biblioteca da cidade. Fica pertinho da Sr. Mary college e de uma outra igreja, com subida tbm paga.
Todo o quarteirão é lindo, e o local recebe o nome de Radcliffe Square.



Radcliffe Camera

Radcliffe Square

Depois do almoço no Pizza Hut ( todo lugar estava cheio naquela cidade ), o próximo destino foi a University of Oxford !!!
Estava super ansiosa para chegar lá, por isso, deixei mais pro final do passeio.
Na verdade, a universidade de Oxford não é um prédio só com vários cursos, como são algumas aqui no Brasil.
São vários colleges ( faculdades) espalhadas pela cidade, cada qual com suas matérias.
Como era 3/Janeiro, todos estavam em férias escolares, então, as universidades estavam vazias e alguns pontos, fechados para visitação.



Exterior do Christ


Finalmente chegamos ao Christ College, talvez um dos mais famosos, por ser o "verdadeiro Castelo de Hogwarts", do filme Harry Potter.
Tal cenário aparece principalmente nos dois primeiros filmes da franquia.
Como estavam em férias, o interior ( onde há um " mini " salão de entrada onde eles comiam ) não estava aberto para visitarmos.














A próxima parada foi no Castelo de Oxford. Muitos nem sabem que lá tem um castelo. Talvez seja pq não é bem um casteeeelo, são mais as ruinas mesmo.
É só seguir a Queen Street e virar a direita em seu fim, e vc andará bem pouquinho até encontrá-lo.






Vista "alternativa" menos bonita que a Carfax, de Oxford


A última parada foi no shopping do lado do Castelo. Muito bem servido de Primark, Sports Direct, Poundland ... todas as lojas quase 0800 que a gente adora !!!
Lá tem uma lojas de botas maravilhosas, com várias opções e um preço bem camarada. Lá que comprei a minha, toda impermeável, revestida por dentro pra ficar bem quentinha, por míseras 25 libras.







domingo, 13 de outubro de 2013

Trem na Inglaterra


Uma das melhoras formas de visitar o interior da Inglaterra é de trem. É um jeito bem rápido, seguro e confortável.

Há diversas formas de comprar os bilhetes de trem.
Para quem tem um viagem bem planejadinha, comprar pela internet pode ser um boa opção.
Eu tentei esta, mas inacreditavelmente, não consegui comprar nada. TODOS os sites em que tentei me pediam para digitar a senha do meu cartão de crédito. Ah, sinto muito ... fui na sorte de comprar lá na Inglaterra mesmo, haha

Em Londres, fique atento as estações principais para compra dos bilhetes; na maioria dos mapas do metrô de Londres, as estações de trem também são sinalizadas com um sinal vermelho, como aqui abaixo:


Fonte

As principais estações de onde saem trens para o interior da Inglaterra - e algumas até para outros países, como o Reino Unido e a França - são: St.Pancreas/Kings Cross , Paddington, Victoria , Euston e Waterloo.

Nós compramos nossos ingressos na estação de Paddington , por questão de comodidade mesmo, sem ter nenhum dia certo em mente.
Procurei logo pelas promoções e assim, compramos as passagens. Um para o dia seguinte e outra para 3 dias adiante.

A viagem para Oxford demoraria 57 minutos ( horário britânico!) e aqui vem um dica: comprar os ingressos nos horários de pico ( 07-08:00h, mais ou menos) é bem mais caro, beeem mais mesmo.
Assim, compramos para após os horários de pico, por cerca de 11 libras (ida e volta) por pessoa.
Ou seja, poderíamos embarcar em qualquer trem após as 9:00 am e voltar em qualquer outro. Perfeito

Chegamos cedo a plataforma e logo avistamos os horários no telão, e fomos seguindo para a plataforma indicada para o trem.

Quando mais próximo estiver do horário de seu trem, eles liberam o número da plataforma para qual vc deverá seguir.




Compramos 2ª classe ( que é até bem confortável), mas não tinha lugares marcados. Então, todo mundo vai logo para a plataforma, ficar esperando o trem chegar já próximo as portas, para garantir o melhor lugar.
Eu enjoo muito se sentar contra o sentido no qual o trem está indo, então, tbm fui logo para a plataforma, pra evitar sentar contra-fluxo.



Boa viagem !






quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Patinação no Gelo - em Londres

Desde criançinha sempre tive loucura pra patinar no gelo.
O problema é que nunca patinei de verdade, sério. Então, não saberia se é pior ou melhor, cada um fala uma coisa.

Em Londres em Janeiro, logo pesquisei as ringues de patinação disponíveis.
Minha preferência era pelo do London Eye - podia até me imaginar patinando, com a roda ao fundo. Mera ilusão.
Sempre que passava por lá o local estava tão cheio, mas tão cheio que acabava deixando para a próxima.

Até que já era dia 4/Jan - as pistas fechavam dia 6 e no dia 5 eu não estaria em Londres e estava lá eu no Hyde Park e resolvi patinar por lá mesmo. Sem nenhum monumento ao fundo =/

Então, no próprio dia 4 fomos nós passear  pelo Hyde Park e nos deparamos com o Hyde Park Winter Wonderland, um ótimo festival de inverno, com lojas de souvernis, comidas, brinquedos e muuuuuitos brinquedos de parque ( cabum, tirolesa,...)

Fui direto pra pista de patinação. Comprei o ingresso na hora. Custou cerca de 13 libras, com direito a patinar por 1 hora.
Porém, esperei quase outra 1 hora, até chegar meu horário.
ps.: Chegar sempre uns 20 min. antes do seu horário, pra dar tempo de trocar de sapato, pegar a fila, deixar o seu sapato no box,...

De cara não me senti nada confortável com aquelas botas ( não sabia que a sola era tão fina, parecia uma faca pra cortar gelo, haha) e pensei " que que eu tô fazendo aqui ?"




Mas não dava mais pra desistir, aquela era a hora.
Calcei as bota e fui pra pista.
Quando cheguei fui logo me segurando nas beiradas de madeira.

Meu sonho de patinar tipo uma bailarina de filme foi por água a baixo, literalmente. Me segurei uns 40 min. da 1h que tinha pra patinar.
Depois de uns 20 que consegui soltar as mãos das barras, mas nem ousei a ir lá pro meio, nem pensar. Mas vale ressaltar que eu muito amiga do sr. Sem jeito mandou lembrança.

Cai uma, duas, 3 vezes. Cai tentando me levantar. Cai numa poça de água num frio de menos de 4 graus e tive que voltar com a calça molhada. Quase derrubei o senhorzinho que tentou me levantar.

E o povo que fica parado nas beiradas conversando. Ei, eu queria segurar ali, haha.






Se vc que acha que esse post foi super desanimador,muito pelo contrário e  fica a dica : Não me arrependo em nenhum minuto.
Sempre quis fazer isto, não temos tantas oportunidades desse tipo aqui no Brasil. Tente, caia e levante.

Há várias pistas disponíveis em Londres, como a do Hyde Park, Sommerset House, London Eye, Tower of London, Canary Wharf, Hampton Court e Natural History Museum.

Achei a do Hyde Park a maior das que vi ( London Eye e Natural History Museum).

Se vc está com o tempo cronometrado e não abre mão de patinar, sugiro comprar os ingressos online. Cada local vende o seu, basta procurar no google " ice rink tickets london 2013 " e vc achará.

A experiência pode ser bizarra, mas é muito divertida.