quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Roteiro em Carmel-by-the-sea

Originada em 1916, Carmel-by-the-sea (ou simplesmente "Carmel") é uma pequena cidade da costa oeste dos Estados Unidos.



Quando eu falo pequena, entenda bem pequena. A área construída é de cerca de 2.8 km quadrados e sua população não ultrapassa os 4 mil habitantes.

A chegada na cidade aconteceu pela 17 Mile Drive, bem na praia central do município.



A praia de Pebble tem uma orla bem bonitinha, com areia branca e águas cristalinas do Pacífico.



A extensa faixa de areia abriga um mirante, mesinhas para lanche e banheiros.

Saindo da praia, segui para a Ocean Drive Avenue, a rua principal da cidade.


Apesar de bem pequenina, não tem como não se encantar com a cidade. Parece uma daquelas cidadezinhas medievais saídas de filme, sabe ?!

Você sabia que entre os anos de 1986 a 1988 o prefeito da cidade foi ninguém menos que Clint Eastwood? O restaurante Hog's Breath Inn já foi sua propriedade, by the way ...



A cidade, construída em pequenas ladeiras não tem postes de luz.Antigamente, inclusive, tinham restrição quanto ao uso de salto alto por lá.

Almocei no restaurante , especializado em comida mediterrânea e localizado na avenida principal, com música típica ao vivo.  Comi a melhor pizza ao pesto da história! E o garçom falava português fluentemente.



Diversas casinhas em chalé, bistrôs e lojinhas embelezam a cidade potencialmente. Até relógio público é da Rolex!

Tudo isso tem um preço. Hospedagem em Carmel é bem cara, motivo pelo qual muita gente acaba pernoitando em Monterey, cidade vizinha.



Outra coisa que me chamou a atenção na cidade foi o número de galerias de arte e fotografia.



Estacionei o carro em um dos estacionamentos públicos ao fim da Ocean Drive.

Uma tarde foi tempo suficiente para conhecer esta gracinha de cidade.







domingo, 25 de setembro de 2016

17 Mile Drive: De Monterey a Carmel

Em meu sexto dia na California, resolvi visitar as cidades Monterey e Carmel-by-the-sea.

Estava hospedada na pequena cidade de Marina, distante 10km norte de Monterey. Escolhi Marina devido aos preços exorbitantes de hospedagem em Monterey e Carmel. Como já falei antes, me hospedei no Best Western Dunnes Inn, em Marina. Estava de carro e o percurso de dez quilômetros até Monterey passou voando.

Como vim de Marina, cheguei primeiro em Monterey (Carmel ficava mais 7 quilômetros distante), mas queria justamente fazer o percurso inverso. Queria primeiro conhecer Carmel e deixar Monterey por último, para ver o pôr-do-sol no píer da cidade. Escolha super acertada, por sinal. A chegada por Carmel é encantadora e achei bem legal ver Monterey a tarde, até porque já estava mais perto do hotel mesmo.

As cidades litorâneas de Carmel-by-the-sea (ou simplesmente "Carmel") e Monterey localizam-se a cerca de 190 km a sul de San Francisco. E pouco menos de 10km uma da outra. São algumas das cidades mais visitadas do norte da Califórnia.

A maioria dos turistas se hospeda em Monterey (principalmente por conta do preço) e faz o caminho até Carmel. É aqui que está o X da questão. Existem duas formas de fazer este percurso. A primeira, mais famosa e provavelmente a que aparecerá logo em seu GPS como opção, é pela auto estrada que não passa pelo litoral. A segunda é por uma estrada litorânea chamada 17 Mile Drive.



Para mim, a única vantagem da auto estrada principal é a rapidez. Em menos de dez minutos o trajeto é completado. Porém, recomendo pelo menos uma vez, fazer o percurso pela 17 Mile Drive.

Antes de viajar, estava conversando sobre meu roteiro com um amigo no trabalho. Ele já tinha visitado estas cidades e me recomendou fortemente a visita pela 17 Mile Drive. E ainda frisou para eu  fazer o sentido Monterey - Carmel por ela. Confesso que estava quase desistindo de andar por esta rota, já que teria pouco tempo para visitar as duas cidades e queria o percurso mais rápido. Mas como esse meu amigo me dá boas dicas de viagem, resolvi arriscar.

A 17 Mile Drive é uma estrada de 17 milhas (cerca de 27 km) que interliga as duas cidades. O que faz essa estrada ser tão incrível é o fato de que ela é uma estrada privativa litorânea, recheada de pontos de parada e visitarão, cercados por belas mansões.  Tudo super bem cuidado e com paisagens naturais e estupendas. Você pode começar por Monterey ou Carmel, tanto faz.


Para andar na estrada é necessário pagar uma taxa de 10 dólares por veículo ( não por pessoa). Basta pagar na guarita e você ganha um mapa do local, explicando os pontos de parada e o percurso da estrada.


Dica: guarde o comprovante do pagamento. Em um dos percursos, eu sai da estrada sem querer, e tive que voltar. Mostrei meu comprovante e na hora autorizaram minha entrada.

O carro é o melhor meio de transporte para fazer o percurso. Todos os pontos de visitação tem estacionamento grátis. Alguns corajosos se arriscam de bicicleta ou à pé. Só recomendo se você tiver boa condição física. Há muitos trechos de subidas.

Ao todo, são 21 pontos de parada. Se você tiver tempo, pode levar até um dia percorrendo as 17 milhas. Eu parei nos pontos de maior interesse e demorei cerca de 2 horas. Tempo suficiente para muitas fotos e pequenos passeios, mas realmente não fiquei parando para explorar cada canto ou fazer piqueniques.

Fui no verão, nos últimos dias de Julho e não recomendo. A região não é quente o suficiente para aproveitar a praia e a névoa só melhora lá para final de Agosto ou início de Setembro. Mas era o que eu tinha de férias e, mesmo assim, o passeio foi lindo.

PONTO 1 - SHEPHERD'S KNOLL 

O primeiro ponto de parada é um mirante com vista para o verde, a baia de Monterey e os morros de Santa Cruz.



PONTO 2 - HUCKLEBERRY HILL 

Um dos pontos mais altos do percurso e com maior vegetação, com as plantas Huckleberry, típicas da região.



Este ponto possui uma pequena trilha, adentrando a mata. Uma dica é fazer o percurso com sapato confortável (preferencialmente tênis), pois alguns pontos são cheios de pedras e bem inclinados.

PONTO 3 - POPPY HILLS GOLF CLUB 

O clube local, criado em 1986 também é ponto de vista.Porém, não consegui entrar no clube (não sei se está sempre fechado ou se eu que dei azar neste dia ...)


PONTO 4 - THE INN & LINKS AT SPANISH BAY 

Resorte em estilo escocês construído pela cia da praia em 1987.

PONTO  5 - SPANISH BAY

Foi neste ponto que, em 1769 Dom Gaspar de Portolá, em uma expedição espanhola, acampou com seus homens, quando estavam em busca da baia da Monterey. Um dos pontos mais bonitos do trajeto.

PONTO 6 - THE RESTLESS SEA 

Ponto de parada com mirante para o Pacífico



PONTO 7 - POINT JOE 

Este ponto foi, por muito tempo e erradamente, considerado a entrada para Monterey.





PONTO 8 - CHINA ROCK 

Denotando construções chinesas nas rochas para facilitar sua pesca no período de 1800 até 1900.



PONTO 9 - BIRD ROCK HUNT COURSE 

PONTO 10 - BIRD ROCK 

Mirante para ver leões marinhos, seaotters e espécies de pássaros da região, se tiver sorte.

PONTO 11 - SEAL ROCK PICNIC AREA 

Um ponto com vista para mar, equipado com mesas para picnic.

PONTO 12 - SPYGLASS HILL GOLF CLUB 

Construído em 1879, aberto a visitação. Honestamente, preferi passar adiante.

PONTO 13 - FANSHELL OVERLOOK 

Mirante com uma vista linda do oceano

PONTO 14 - CYPRESS POINT OVERLOOK 

Local com vista privilegiada para cipreste solitário na rocha. Impossível não parar e tirar várias fotos

Fechado no período de 1/04 até 1/06

PONTO 15 - CROCKER GROVE 

Este ponto faz referência a Charles Crocker, um dos primeiros homens a tornar a estrada um atrativo turístico. Aqui vemos várias espécies da flora californiana.

PONTO 16 - THE LONE CYPRESS

Ícone da estrada, aqui é o melhor ponto de vista para o cipreste solitário na rocha, que está por lá há mais de 250 anos ...



PONTO 17 - THE GHOST TREE 

Assim conhecido devido à silhueta da árvore.



PONTO 18 - PESCADERO POINT 

Um dos primeiros locais de onde é possível ter uma vista da cidade de Carmel.

PONTO 19 - THE LODGE AT THE PEBBLE BEACH 

Espécie de resort aberto ao público. Também pulei

PONTO 20 - PETER HAY GOLF CLUB 

PONTO 21 - PEBBLE BEACH EQUESTRIAN CENTRE 


Todos esses pontos estão explicadinhos no mapa recebido na entrada da estrada. Não fui em todos, mas na maioria. A estrada é linda e super vale a pena. E, reforçando, a chegada por Carmel é linda !!



quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Visitando a Universidade de Stanford

Em 1892, foi criada na cidade de Palo Alto, uma das mais importantes universidades da California e de todos os Estados Unidos.




O nome Stanford, foi uma homenagem em memória do filho do fundador, Leland Stanford . A universidade oficialmente abriu suas portas em 1891.

De lá para cá, a universidade expandiu-se notadamente, abrigando mais de 20 mil habitantes entre graduação e pós graduação.

O campos contem sete faculdades, com cursos de medicina, ciências da terra, direito, educação, administração, humanidade e engenharia.

Para chegar até a universidade, basta digitar "stanford university" ou seguir as próprias placas indicativas de trânsito. O campus tem um grande estacionamento gratuito. Mas fique atento, pois as vagas mais próximas à entrada da universidade são reservadas para funcionários e estudantes.

A Palm Drive é a rua principal de entrada, decorada com lindas árvores até a entrada oficial. Essa primeira área de entrada no campus é conhecida como "Oval".




O campus é o segundo maior do mundo, perdendo apenas para a universidade de Moscou. No gramado, vemos um S bem grande, e o número 125 (em referência ao tempo de fundação da universidade).




Se você não quer apenas visitar e sim estudar em Stanford, se prepare para concorrência pesada. A universidade é considerada uma das mais difíceis dos Estados Unidos. Calcula-se que quase 95% dos candidatos sejam reprovados todos os anos. 



A Main Quad é o coração da universidade, a porta de entrada para os vários setores. É aqui que podemos encontrar uma obra do arquiteto Boudin, a "Burghers of Calais".






Atravessando a Main Quad, chega-se até a Memorial Church, uma igreja renascentista com visitação gratuita e horários flexíveis, de 8 as 17h de segunda a sexta e entre 11:30-15:30h nos domingos. 




Para ter uma visão panorâmica de todo o campus, é possível subir até o topo da Hoover Tower, a torre principal da universidade, ao custo de 3 dólares por pessoa. Não tem erro, a torre é facilmente visível de quase todos os lugares do campus. 





Do lado externo, há ainda um museu universitário, com mais obras do arquiteto Boudin.



Vários tours, inclusive gratuitos, são oferecidos na universidade, a maioria sem necessidade de agendamento prévia. Mais informações neste link.

Para aqueles com dificuldade de locomoção, ou os que, como nós, irão em época de verão com temperaturas de quase 40 graus, há ônibus universitários gratuitos por lá pelo campus. 




A universidade ainda conta com lanchonetes e uma loja de produtos próprios. 

Outros locais disponíveis para visitação são o estádio universitário, o mausoléu da família Stanford e alguns colleges. As informações são disponíveis na própria universidade. 




segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Roteiro no Vale do Silicio

Imagine que você é um estudante aplicado de uma renomada universidade norte-americana nos anos 30. Você recebe uma boa proposta de emprego, mas ao invés de aceitar, decide recusar e abrir seu próprio negócio.

Foi graças a este ato de coragem que foi criado o Vale do Silício, uma região mundialmente famosa por sua tecnologia e informática.

Tudo começou na cidade de Palo Alto, na Garagem da HP, em 1938. Como mencionei antes, os dois estudantes Willian Hewlett e David Packard, alunos da universidade de Stanford, decidiram criar sua própria companhia eletrônica, ao invés de se juntarem aos investidores do leste. A pequena empresa chamou-se HP (em associação as iniciais de seus sobrenomes) e instalou-se na garagem de uma casa residencial na Addison avenue. Hoje mundialmente famosa, a Garagem do HP é considerada o berço do Vale do Silício.

Muito se engana aqueles que pensam que o Vale do Silício se resume a apenas uma cidade. O Vale abrange vários municípios, num total de 39 cidades, cujas principais são Palo Alto, Los Altos, Mountain View, Cupertino, Santa Clara e San Jose, sua capital.

Em 1956, uma segunda onda de empresas tecnológicas instalou-se na região. Como o silício é uma matéria prima para processadores eletrônicos, a região foi enfim nomeada "Vale do Silício"

Nesta região, situam-se algumas das mais importantes universidades da Califórnia, como a Stanford, California State, Berkeley e Davis.

E inúmeras empresas de tecnologia, como as famosas Adobe, Apple, Facebook, Amazon, Sony, Google, eBay, Pixar, Intel, Netflix e Yahoo.

Embora pouco incluido nos roteiros dos viajantes pela Califórnia, o Vale do Silício está a cerca de 50 minutos de carro ao sul de San Francisco, sendo perfeito para bate-e-volta de um dia.

Outra opção é visitar a região durante o trajeto até Monterrey/Carmel. Foi o que eu fiz. Sai de San Francisco de manhã cedo, passei parte da manhã e da tarde no Vale do Silício e depois segui para Monterrey.

Infelizmente, não consigo imaginar outra maneira de visitar o Vale, se não de carro. Como a maioria dos locais são residenciais ou sedes de grandes empresas, há diversas opções de estacionamentos ( a grande maioria gratuita) nas ruazinhas ao redor e nos próprios estacionamentos das empresas. Gostaria de dizer que consegui ver tudo, mas infelizmente tive que focar o passeio por conta de alguns imprevistos. O roteiro que escrevi abaixo era o que eu tinha planejado, mas não consegui visitar todos os pontos.


PALO ALTO 
GARAGEM DA HP, SEDE DA HP E STANFORD UNIVERSITY 

Minha primeira parada foi onde tudo começou, na Addison Avenue, 367 em Palo Alto.




A garagem da HP é um marco. Estava um dia lindo, numa manhã de muito sol e calor, e nenhum turista por ali além de mim e minha família. A visita se limitou ao exterior da casa, mas mesmo assim, é possível ver a garagem onde tudo começou.


Ainda em Palo Alto, encontramos a sede da HP, localizada na Hannover Street, 3000


Pelas ruas de Palo Alto ...


De todos os lugares que visitei, o mais legal foi a Universidade de Stanford. O campus já é lindo, os prédios espaçosos e amplos. Sabe aquela coisa bem universitária dos filmes da sessão da tarde? Senti tudo isso ao andar por Stanford.




Quis deixar essa visita bem detalhadinha, então fiz um post inteiro dedicado à universidade, que será o próximo a ir ao ar.



LOS ALTOS
GARAGEM DO STEVE JOBS 


A casa, hoje pertencente a outros donos, se localiza na Crist Drive, 2066. Foi aqui que Steve Jobs criou o primeiro Mac, marco da Apple. 



CUPERTINO
SEDE DA APPLE 



Aqui encontramos a sede de uma das empresas mais famosas atualmente. Na loja é possível comprar produtos apple, incluindo souvenires. Maaaaas, não consegui informações sobre a entrada na sede.



MOUNTAIN VIEW
SEDE DO GOOGLE 
COMPUTER HISTORY MUSEUM
CENTRO DE PESQUISA DA NASA

A sede do google é, na verdade, um complexo, conhecido como "Googleplex". Estacionei ali dentro mesmo, em uma das poucas vagas que não tinha marcação para funcionários. Não entrei em nenhum dos prédios (não achei nada sinalizando visitação e todos os locais pareciam que eram apenas "para trabalho", então preferi não arriscar). 





Mas a parte de fora já é bem bonitinha. Algumas lanchonetes com as cores do emblema do Google, brinquedos, cadeiras e até bicicletas. 



Se você tiver sorte, pode fazer um tour com um dos funcionários. 

 O computer museum se localiza na Shoreline Boulevard, 1401

Já o centro de pesquisas da Nasa fica em Severyns avenue, 126



MENLO PARK
SEDE DO FACEBOOK

Este foi o lugar que mais senti falta. Infelizmente, não consegui visitar a sede do facebook, que fica localizada na Hacker Way, 1 ... Endereço com nome sugestivo haha



SANTA CLARA 
MUSEU DA INTEL
ESTÁDIO DO SUPER BOWL


O museu da Intel, com visitação gratuita, fica na Mission College Bulevar, 2200. O estádio fica na Marie DeBartolo way, 4900



SAN JOSE
MUSEU DE TECNOLOGIA DE INOVAÇÃO
CASA MAL ASSOMBRADA DE WINCHESTER 

A capital do Vale do Silício, com população próxima de um milhão de pessoas, é uma excelente escolha caso necessite dormir pela região.



O museu é um atrativo para crianças, localizado na South Market, 201

A "Winchester mister house" é uma propriedade privada ( e hoje um museu), construída em 1884 numa área de aproximadamente 1.8 hectares. 




A construção aconteceu a mando de Sarah Winchester, viúva e herdeira Willian Winchester, famoso pela fábrica de rifles de mesmo nome. 




Toda a construção da mansão de 160 cômodos começou, de modo ininterrupto, para acalmar os espíritos vítimas das armas Winchester, durando até 1922, com a morte de Sarah.

Os tour são guiados e salgados, custando entre 35 a 50 dólares por pessoa + taxas.
















domingo, 11 de setembro de 2016

Do outro lado da ponte ... Visita à cidade de Sausalito

Com pouco mais de cem anos de existência e cerca de sete mil habitantes, a cidade de Sausalito é uma excelente escapada de San Francisco, mesmo que apenas por algumas horas 

Chegar até a cidade é muito fácil. Vários tours no estilo sighseeing saem de San Francisco, assim como ferrys. Porém, o melhor mesmo é visitar a cidade de carro. 




A cidade possui vários estacionamentos rotativos. Apesar de um pouco diferente do Brasil, é muito fácil se entender por lá. As áreas/ruas possuem placas dizendo por quanto tempo é permitido deixar o carro. A maioria das áreas turísticas permite estacionamento por duas horas, enquanto as áreas mais afastadas permitem três horas de parada. Fique atento também aos dias da semana e horários. Nem sempre é permitido parar em todos os dias, mas tudo é muito bem sinalizado.

Ao lado de cada vaga, há um poste pequeno que indica o tempo de estacionamento. Após parar o carro, dirija-se até o poste e insira as moedas ou cartão. Cada área tem um preço especifico (normalmente 1 a 2 dólares por hora) e o cronometro começa a indicar o tempo que resta para deixar seu carro. 




Estacionei logo atrás a delegacia de polícia, numa área totalmente gratuita e com permissão para estacionamento por três horas. Em menos de dez minutos de caminhada estava no centro turístico. 




A maior parte das atrações está na rua principal da cidade, à beira mar. O porto de onde chegam os ferrys vindo de San Francisco fica bem em frente. 




Aproveite a caminhada para um sorvete delicioso na Lappert's, um dos melhores que já experimentei na vida.








A cidade é toda focinha, sendo o principal atrativo passear por suas ruazinhas. Destaque também para a lanchonete Hamburguers, uma das mais famosas da cidade 



BÔNUS: VISTA DA GOLDEN GATE BRIDGE 

Na volta para San Francisco, aproveitamos que estávamos "do outro lado da ponte"para de fato ver da ponte. 

Tinha vários mirantes anotados e fui a quatro deles. O detalhe que eu esqueci esqueci não, mas resolvi tentar  é que eu estava na cidade justamente no fim de Julho. E o que isso tem a ver? É um dos meses de mais neblina na região. A título de curiosidade, essa neblina toda começa a melhorar em setembro.







O resultado foi péssimo nos quatro mirantes. Não conseguir ver a ponte de nenhum deles, apenas poucos pedaços vermelhos, rs. 







quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Como ir e o que fazer em Muir Woods

Nosso quarto dia em San Francisco foi dedicado a pequenos bate e voltas à duas cidades próximas: Sausaito é Muir Woods

COMO CEGAR :

Localizado a cerca de 20 km de San Francisco, Muir Woods não é uma cidade, mas sim um parque florestal. Nada menos que o Parque Nacional das Sequóias.

A melhor forma de chegar até Muir Woods é de carro. Conosco não foi diferente. O trajeto é lindo, passando pela Golden Gate Bridge, com vistas incríveis de San Francisco (explico toda essa parte no próximo post, sobre Sausalito).




O maior problema em visitar Muir Woods em alta temporada é o estacionamento.Sao vários pequenos estacionamentos pela estrada. Esperamos cerca de 30 minutos para conseguir uma vaga. Mas vale a pena.Além de gratuitos, a maior parte da estrada (leia-se pequeno acostamento) tem estacionamento proibido, sujeito a multas e reboque.

Para aqueles que não tem a disponibilidade de um carro, há tours que partem de San Francisco, incluindo alguns tipos de Sighseeing.





HORÁRIOS E PREÇOS :

O parque atualmente, está aberto 365 dias por ano. Normalmente os horários são de 8 da manha até 17-18h , dependendo do dia. Os ingressos podem ser comprados na hora, ao preço de 10 dólares. 






O PARQUE :

Atualmente, as sequoias gigantes norte-americanas localizam-se à norte de Monterrey, extendendo-se até o estado de Oregon. É justamente nesta baia da região de San Francisco que a concentração das árvores ganhou fama mundial, com a criação do Parque Nacional das Sequóias. 




O futuro da região foi incerto até 1907, quando o presidente norte-americano Roosevelt o declarou como monumento nacional. Apesar dos Kent serem os donos do local, resolveram chamar a região de Muir, em agradecimento ao naturalista John Muir, que tanto os ajudou na preservação do local. 




Em 1945, o parque cediou um encontro internacional com mais de 50 delegações estrangeiras, em honra ao presidente Roosevelt, com um memorial entre as árvores. Foi a partir daqui que o local foi propriamente transformado no Parque Nacional das Sequoias. 




As Sequóias gigantes(redwoods) são as maiores árvores do mundo, chegando a incríveis 115 metros de altura por 16 metros de diâmetro.




O parque ganhou maior fama mundial ( e minha atenção) quando foi cenário do filme ''Planeta dos Macacos" (Rise of the Planet of the Apes) na versão de 2011, com James Franco. 




Consigo lembrar direitinho de ter ficado encantada com aquelas árvores gigantes em que o Cesar pulava com o personagem de James Franco, no início de fim do filme. Fique apaixonada por aquele lugar e já anotei mentalmente que iria conhecer quando pisasse em San Francisco. 

Para quem quer refrescar a memória, aqui vai um pequeno trecho do filme no youtube. Não é a melhor imagem, nem a melhor cena do parque (as melhores são as do início do filme), mas vale a pena

Vídeo

O parque é grande,porém, passível de ser visitado em algumas horas. São várias opções de trilhas para todos os gostos. E, se você não quiser ou não gostar de trilhas, tudo bem, pode apenas passear pelo parque. 




Tudo é muito bem sinalizado e organizado. O parque ainda possui uma lojinha de produtos típicos, a maioria com souvenires de madeira e um restaurante de comida orgânica. Almocei por lá mesmo e super aprovei



A beleza e encanto das árvores, seu desenhos e o fog característico da região deixam o parque lindo. Foi um lugar encantador, que vale uma visita combinada com Sausalito, que é bem pequena e pode ser vista em uma tarde.