segunda-feira, 25 de julho de 2016

Sozinha numa conexão de 18h em Amsterdam

Na volta de Maiorca, embarquei sozinha num vôo da cia holandesa Coredon (que eu nunca tinha sequer ouvido falar) até Amsterdam, de onde pegaria outro vôo de volta ao Brasil ... 21 horas depois!

Sou apaixonada pela Holanda e a conexão enorme caiu como uma luva, apesar do atraso de mais de três horas no aeroporto de Maiorca

O aeroporto de Schiphol é bastante grande e bem servido de lojas e serviços. É, inclusive, um dos poucos aeroportos que possui um hotel dentro do próprio terminal! Fiquei hospedada neste hotel e em breve farei um post com todos os detalhes de minha experiência 




Deixei minha bagagem despachada no guarda volumes do aeroporto, situado no subsolo, a um custo de sete euros por 24h.

Do aeroporto até o centro da cidade são cerca de oito quilômetros. São várias as opções de transporte.
Optei por ir de trem, descendo na estação central da cidade.

Os bilhetes ferroviários podem ser comprados em máquinas no próprio terminal. Para aqueles que irão voltar até o aeroporto, como era meu caso, é financeiramente mais vantajoso comprar o ticket de ida e volta. 

A estação central de Amsterdam é a chamada "Centraal Station", com dois A mesmo.




Como já estive na cidade outras duas vezes (sempre com chuva), fiz um roteiro mais focado no que eu realmente QUERIA ver. Deixei de fora o Red Light district, e todos os museus, afinal já estive no Van Gogh, Rijksmuseum, Museu do diamante e a Anne Frank (esta, duas vezes). Apesar da cidade ter excelentes museus, não iria passar o pouco tempo que tinha numa das minhas cidades preferidas e que visitava há mais de cinco anos, dentro de quatro paredes #podemmejulgar

Logo ao lado da Centraal Station, há um bicicletário imenso, de quatro andares, com milhares de "magrelas". Afinal, em Amsterdam há uma estimativa de mais de um milhão e meio de bicicletas, par uma população de pouco mais de oitocentas mil pessoas. 




Segui pela Damrak desde a saída da estação, rumo a praça Dam.




O Dam é cercado por diversas ruas que a conectam até a Central Staation, sendo a Damrak uma das maiores e mais famosas. É nesta rua que ficam o Sexmuseum e o Dungeons museum. E que, em breve, será sede de uma Primark.

Como já passava de uma da tarde, parei para almoçar (leia-se comer besteira).
Escolhi a Manneken Pis, por conta do olho gordo de ver tanta gente saindo de lá. O Manneken é uma loja especializada na venda de batatas fritas com molho, servida em um cone. Não são belgas, mas associei o nome à Bruxelas e pensei que, como os países são vizinhos, deveria ser bom também haha


 "PEQUENA"


Comi pouco, para guardar espaço em meu estômago para o FEBO, que fica na mesma rua. 



Para quem não conhece, FEBO é uma rede holandesa de fast-food, cujo principal produto é o croquete (de diversos sabores) de prateleira. DELICIOSOS!!! Crocantes e com muito recheio

Por incrível que pareça, nunca tinha conseguido experimentar, apesar de diversas recomendações.



Os croquetes ficam em prateleiras e basta colocar as moedas com o valor e abrir a portinha do seu croquete. O preço de junho/2016 era de 1.60 euros e a máquina não dá troco.

Cheguei, finalmente ao DAM e fiquei pouco tempo ali, tirando algumas fotos, pois a chuva começou realmente a apertar.




Segui pela rua Rokin, até o mercado flutuantes das flores e a torre da moeda





A próxima parada foi a Museumpleim.




Rijksmuseum


Apesar de toda a chuva, foi difícil conseguir uma foto decente em frente ao letreiro, de tantos os turistas (em sua maioria brasileiros) que estavam ali na hora. 

Desviei para o Vondelpark, para uma passagem rápida. 




Daqui em poucos minutos estava na Leidsplein. Particularmente, nunca fui muito fã do local não. Apesar do Hard Rock cafe, do tabuleiro gigante de xadrez e dos barzinhos, as vezes acho o local meio esquisito e não tem nada a ver como o fato de quase ter sido atropelada ali nove anos atrás ..




Saindo da Leidsplein, fui até o American Hotel (bem ali ao lado), cenário do filme "A culpa é das estrelas". Aliás, a cidade é um deleite para os fãs do filme ...




A partir daqui, fiz um roteiro sem rumo certo, apenas sabendo meu destino final: o bairro de Jordan

Segui margeando o canal principal até meu ponto de referência: a casa de Anne Frank.

Pra mim, Jordan é o bairro mais característico de Amsterdam, mais lindo e onde eu realmente me sinto em Amsterdam. 




Lembra daquela novela "Páginas da Vida", das cenas da Nanda passeando nas pontes, morando numa casa barco? Aquelas imagens são o típico do Jordan!



O bairro é perfeito para caminhar, sentar despreocupado e sentir a verdadeira atmosfera da cidade.






A casa de Anne Frank não é, na verdade, a casa onde a alemã judia morou. Mas sim o anexo secreto, localizado na rua Prinsengracht 264, onde a família Frank se escondeu por quase dois anos, durante a segunda grande guerra. 




O museu de Anne é um dos meus locais preferidos na cidade. O único que fiz questão de visitar duas vezes e fiquei com o coração partido de não visitar uma terceira, pois só li o livro depois de já ter visitado. A visita é imprescindível para uma primeira estadia na cidade e os ingressos devem ser comprados online, para evitar as grandes e constantes filas. 

Depois de tanto andar (fiz todo o trajeto a pé) voltei à Centraal Station para pegar o trem até o aeroporto ... Apesar do pouco tempo, Amsterdam é uma cidade pequena, passível de ser conhecida em dois dias (exceto se quiser visitar um número maior de museus). Uma das cidades mais lindas da Europa, que merece qualquer visita, mesmo que bem rápida. 







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